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Postos precisam de 200 servidores
20 de março de 2006
As dificuldades que o INSS enfrentará para levar adiante seu plano de funcionamento pela manhã e à tarde também são previstas pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência em Pernambuco (Sindsprev), Luiz Eustáquio. “Com as horas extras, deu para suprir as necessidades. Nesse primeiro momento, os servidores trabalharam mais. Só que a partir deste mês, sem elas, a tendência é de agravamento”, afirma ele, acrescentando que os 39 novos servidores que foram designados para o Estado, após concurso, são insuficientes diante de uma necessidade de reforço de 200 pessoas. Ele também aponta que os sistemas de informática obsoletos prejudicam a velocidade dos trabalhos.
Para Eustáquio, o plano do Ministério da Previdência é importante, já que melhora a vida do segurado e, por isso, é necessário encontrar uma solução. Uma das propostas do INSS é ampliar o rol de benefícios que podem ser requeridos e acompanhados através de caixas de auto-atendimentos, algo semelhante aos serviços oferecidos pelos bancos aos seus correntistas. “Mas isso não adiantaria para a maioria da população que atendemos, que é carente e não tem condições de acessar sozinha”.
Em apenas uma década, o quadro de funcionários do INSS sofreu uma baixa de 33,6 mil servidores, o que equivale a quase 60% a menos. O cálculo é da Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social (Anasps). Desse total de funcionários que saíram do órgão do Ministério da Previdência, 21.117 se aposentaram, 8.706 faleceram e 1.584 optaram pelo Plano de Demissão Voluntária (PDV). Outros 1.628 pediram exoneração e os 6.325 restantes solicitaram demissão.
O presidente da Anasps, Alexandre Barreto Lisboa, diz que os sete mil servidores admitidos no Governo Lula não conseguiram equacionar os problemas da força de trabalho. “Continuamos com muitas carências de pessoal e nos falta uma política de recursos humanos e de valorização do servidor. Com o Plano de Carreiras, Cargos e Salários atual, certamente, não iremos a lugar nenhum. Seguiremos com o mau atendimentos, filas, descontentamento de segurados e beneficiários e as imagens diárias que desgastam o Governo e desestabilizam a previdência pública”, disse.
Fonte: Folha de Pernambuco
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