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Posições fixadas (Coluna JC Negócios)

17 de janeiro de 2007

 

Vamos aos fatos: o pagamento dos servidores públicos está assegurado. O governo de Pernambuco tem capacidade de contratação de novos convênios, assim como de honrar as parcelas dos contratados pela gestão anterior. Os desembolsos dos programas internacionais estão sendo feitos e, se não chover, a arrecadação de janeiro (que reflete o recolhimento de ICMS de dezembro) deve repetir os bons números de dezembro.

Isso quer dizer que a situação das contas de Pernambuco está muito longe da de Estados como Alagoas, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. E não se pode achar que os números do déficit apresentados ontem configuram uma crise de liquidez. Até porque todos os personagens envolvidos sabem a diferença entre fluxo de caixa, déficit e previsão orçamentária. Não seria profissionalmente lisonjeiro prosseguir com esse tipo de debate.

Portanto, interpretemos os movimentos do governador Eduardo Campos e do senador Jarbas Vasconcelos como marcação de posições. Afinal, queríamos o quê? Que Eduardo elogiasse os números dos oito anos da gestão Jarbas/Mendonça? Ou que Jarbas aprovasse o discurso de controle de gastos e as negociações de novos projetos? Os dois precisam marcar posições neste momento. Numa situação como esta, declarações de civilidade democrática, nem eles, nem o jogador Carlinhos Bala, nem a promoter Maria do Céu, nem o mestre de bateria Miro do Samba (da Galeria do Ritmo) seriam capazes de dar.

Fonte: Jornal do Commercio

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