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Plano de ações na saúde vai receber R$ 58,8 milhões

11 de abril de 2007

Sem fazer referência aos primeiros 100 dias de gestão, o governador Eduardo Campos (PSB) marcou a data com o anúncio do investimento de R$ 58,8 milhões em ações na área da saúde. Entre elas, a construção do Hospital Metropolitano Norte, a primeira das três unidades hospitalares de urgência e emergência prometidas pelo socialista para a Região Metropolitana do Recife durante a campanha de 2006. O hospital será instalado em Paulista, em um terreno doado pela prefeitura do município, e o governador garantiu entregá-lo à população em agosto do próximo ano. Eduardo também assinou o decreto de intervenção no Hospital do Câncer de Pernambuco. A medida foi tomada, segundo ele, para garantir o funcionamento e equilibrar as contas da entidade filantrópica, cuja dívida ultrapassa R$ 30 milhões.

O governador evitou dar um tom político ao que chamou de “dia de trabalho como outro qualquer”, mas não poupou críticas às administrações anteriores, de Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Mendonça Filho (ex-PFL). Afirmou que encontrou a saúde em crise ao assumir o governo em 1º de janeiro e que essas são ações iniciais para o setor. “Não se enfrenta a crise fazendo milagres. Isso exige trabalho e recursos. Trabalho nós fizemos, os recursos arrumamos e os serviços estão iniciando para que a população seja tratada da melhor forma”, declarou.

Os recursos para o investimento na saúde, de acordo com Eduardo, foram alocados devido ao esforço fiscal do estado. Dos R$ 58,8 milhões, 64% são oriundos do tesouro estadual e o restante, do Ministério da Saúde, através dos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS). A secretaria da Fazenda divulgou ontem que a arrecadação de Pernambuco em março foi 11% superior em relação ao mesmo período no ano passado. O resultado representa um incremento de cerca de R$ 40 milhões no orçamento estadual (leia mais na página B-3).

Apesar de preferir não avaliar os 100 dias de gestão, Eduardo lembrou que tem um mandato de 48 meses e que está “trabalhando todos os dias para construir um novo Pernambuco”. “Apresentamosresultados que, ao meu ver, satisfazem toda a nossa equipe e a população pernambucana. Nós precisamos de muito mais dias para recompor muita coisa que encontramos”, alfinetou. O embate político ficou por conta dos deputados na Assembléia Legislativa entre governistas e oposicionistas. Estes, inclusive, decidiram fiscalizar as ações do governo “nas ruas”, com ações supresas que terão início nesta quinta-feira.

Fonte: Diário de Pernambuco

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