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Petrobras se transforma em combustível eleitoral
9 de setembro de 2014A 26 dias do primeiro turno, o vazamento de informações dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa à Polícia Federal ocupa agora o horário nobre das eleições. Enquanto o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, enxerga as denúncias como chance de atacar ao mesmo tempo as duas adversárias, a presidente Dilma Rousseff (PT) tenta desviar o suposto vínculo com o escândalo e Marina Silva (PSB) joga a responsabilidade no PT.
Aécio utilizará o tempo de TV para explorar o caso hoje. Ele vai simular uma conversa com o telespectador. Além de cobrar investigação sobre o caso, vai atribuir à gestão petista o suposto esquema de pagamento de propina de empresas a políticos por contratos com a Petrobras.
De acordo com a revista Veja, Costa apontou a participação de políticos do PT, PP, PSB e PMDB no esquema. O ex-diretor da Petrobras foi preso na Operação Lava-Jato, deflagrada em março pela PF, e tenta acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). Marina Silva vai focar os ataques também na gestão petista. No programa televisivo de hoje, ela fará curta menção à Petrobras, sem falar diretamente sobre as acusações de Costa.
Depoimento
Ontem, Dilma pediu acesso ao depoimento de Costa à Polícia Federal, sob alegação de ter integrantes do governo supostamente citados pelo ex-dirigente. De acordo com a Veja, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi um dos nomes mencionados pelo ex-diretor. O pedido não será atendido pela Polícia Federal, já que o caso corre em segredo de Justiça.
Além da petista, a Petrobras e integrantes da CPMI do Congresso sobre a Petrobras querem acesso aos depoimentos de Costa. O presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), marcou reunião amanhã com líderes partidários para definir os rumos das investigações. Oposicionistas cobram a retomada dos trabalhos do grupo, que está em ritmo lento desde a Copa do Mundo.
O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (SP), cobra a votação de requerimento para que Costa seja convocado. “Queremos que Paulo Roberto Costa possa vir à CPMI trazer informações, como fez à Polícia Federal e ao Ministério Público no acordo de delação premiada porque nosso propósito na comissão é descortinar as irregularidades ocorridas na empresa e ele é um personagem chave nesse quebra-cabeças”.
A PF instaurou inquérito, no sábado, para apurar o suposto vazamento das informações prestadas por Paulo Roberto Costa, que depõe em sigilo aos investigadores.
Fonte: Diario de Pernambuco
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