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PE enfrenta desafio de mudar balança

21 de agosto de 2006

 

Desde 1992, a balança comercial de Pernambuco amarga a condição de deficitária, importando mais do que o Estado consegue exportar. Em 2005, no entanto, o déficit pernambucano ficou em US$ 25 milhões, número considerado “excelente”, indicando proximidade de equilíbrio entre vendas externas e compras no mercado internacional. Apesar da melhora, de janeiro a julho deste ano, o desequilíbrio cresceu para US$ 202 milhões. E, mesmo sendo apontados como geradores de emprego e de renda, nem os grandes empreendimentos que estão sendo instalados no Complexo Industrial Portuário de Suape, como a Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras e da PDVSA, o estaleiro Atlântico Sul, do consórcio liderado pela Camargo Corrêa, e o Pólo de Poliéster, da Mossi&Ghisolf (M&G) poderão resolver, sozinhos, o déficit da balança comercial de Pernambuco.

O mundo hoje é muito pequeno”, sentencia o secretário de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Valença. “As empresas que vão se instalar por aqui trabalharão em nível mundial, comprando e vendendo no mercado interno e no mercado externo, de acordo com as movimentações do mercado”, explicou. Valença lembra que somente o estaleiro tem contrato legal para comprar 65% de todos os seus insumos no Brasil.

O secretário comentou, também, que as importações de matéria-prima e a venda dos produtos serão reguladas pela demanda e pela oferta dentro e fora do Brasil. “Uma empresa que estava produzindo só para o mercado interno exporta durante determinado período para equilibrar seus estoques, por exemplo. E as matérias-primas do estaleiro, da refinaria e das fábricas do pólo de poliéster são, em sua maioria, importadas. A balança comercial vai sofrer essas flutuações”, completou Valença.

Fonte: Folha de Pernambuco

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