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PCR – Servidores mantêm estado de greve

26 de maio de 2006

 


Os servidores públicos da Prefeitura do Recife decidiram ontem em assembléia manter o estado de greve até a reunião de negociação marcada para a próxima quarta-feira. O executivo municipal pediu mais tempo para analisar a proposta de reajuste salarial dos funcionários da Emlurb, cuja carga horária foi reduzida de oito para seis horas, com a redução dos salários. A PCR está concedendo este ano reajuste salarial de 16,67%, o que corresponde ao aumento do salário base de R$ 300 para R$ 350 para os funcionários da administração direta. O impacto na folha salarial de R$ 42 milhões é de R$ 2,9 milhões/mês.

  O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Ailton Andrade, destacou que houve avanço nas negociações, mas prossegue o impasse na Emlurb. Entre os avanços da pauta, ele cita a correção do piso base para o valor do salário mínimo em vigor. Atualmente, a PCR paga o salário base de R$ 300 e somando as vantagens indiretas alcança o valor do mínimo.

  Outro ponto de consenso foi o aumento do valor do ticket refeição de R$ 4,50 para R$ 6. O Fórum dos Servidores reivindicaram R$ 8 e a prefeitura ofereceu R$ 5,50, e depois subiu mais R$ 0,50. Um aumento de 33% no valor do vale-refeição. O impacto financeiro será de R$ 582 mil mensais, ou R$ 6,9 milhões ao ano.

  O impasse fica mesmo com a situação dos servidores da Emlurb. Eles ganham piso salarial equivalente ao salário mínimo e mais um terço. Ailton explica que a prefeitura reduziu a carga horária de oito horas para seis horas, com a redução dos salários. “Há servidores que vão se aposentar daqui há três anos e serão prejudicados com a redução dos vencimentos”, alega.

Fonte: Diário de Pernambuco

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