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Parcelamento é opção para autônomo

6 de fevereiro de 2007

 

O parcelamento do Imposto de Renda devido em até oito vezes deverá ser a opção preferencial dos autônomos, prevê o gerente sênior da Ernst & Young Frederico Goodgod. “Normalmente, o assalariado tem o seu imposto debitado na fonte e faz a declaração de ajuste para receber o que foi pago a mais. Já o autônomo deixa para pagar na declaração de ajuste e é o que mais recorre ao parcelamento”, afirma.

Como o valor do parcelamento é corrigido pela taxa Selic, ele indica a opção para quem não tem outras dívidas. Isso porque, se a pessoa tiver condições de saldar o débito em uma única parcela, é melhor do que deixar o dinheiro aplicado na renda fixa.

Ele destaca como fato positivo a possibilidade de dedução das contribuições previdenciárias dos empregados domésticos. “É um estímulo à formalização do trabalhador. Troca-se o imposto que seria pago pela contribuição previdenciária do empregado doméstico”, diz. Entretanto, a opção do desconto vale apenas para quem faz a declaração no formulário completo, normalmente usado por quem tem renda mais elevada ou muitos gastos concentrados.

Para o gerente da Ernst & Young, a novidade do débito em conta é positiva para quem costuma esquecer pagamentos. “Com isso acaba o risco de deixar de pagar”, diz.

Segundo o superintendente-adjunto da Receita Federal em Pernambuco, Heraldo Santiago, quem optar pelo débito em conta, o programa automaticamente não gerará a Darf. “Isso vai evitar o pagamento em duplicidade”, afirma. Ele diz que ainda não há uma previsão de quantos contribuintes em Pernambuco apresentarão a declaração. Em 2006, 544 mil contribuintes do Estado ajustaram as contas com o Leão.

Fonte: Jornal do Commercio

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