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Palavra de Levy
24 de julho de 2015Em junho, 44 mil trabalhadores engrossaram o cordão de 149 mil desempregados na Região Metropolitana de Recife (RMR), com o aumento de 42% da desocupação comparado a junho de 2014. O comércio foi o setor de atividade mais atingido com o corte de 33 mil vagas, fruto da queda das vendas no varejo, que forçou a redução de postos de trabalho. A retração do mercado de trabalho na RMR acompanha a tendência registrada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE nas maiores áreas metropolitanas do país em junho, cuja taxa de desocupação de 6,9% foi a maior para o mês desde 2010.
A técnica do IBGE Adriana Beringuy explica que o crescimento da taxa de desocupação ocorreu pela conjugação de dois fatores: o aumento da população desocupada e a retração da ocupação. No conjunto das seis regiões metropolitanas o desemprego cresceu em todas as áreas do país, colocando 522 mil pessoas no time de desocupados no ano. No Recife, a taxa de desemprego aumentou dois pontos percentuais, passando de 6,2% para 8,8% entre junho de 2014 e junho de 2015.
No comparativo anual, dois setores de atividades contribuíram para a eliminação de postos de trabalho nas áreas metropolitanas: o comércio cortou 96 mil vagas e o setor de outros serviços enxugou 114 mil ocupações. Houve a precarização do mercado de trabalho. O emprego com carteira assinada no setor privado recuou 2%, com a perda de 240 mil postos formais. No Recife, a perda foi de 24 mil ocupações com carteira no ano e de 14 mil no mês.
Adriana destaca na RMR a perda relevante de ocupações no comércio (- 33 mil ocupações) e no setor de serviços (- 19 mil). Os dois setores representam juntos 38,4% dos ocupados na área metropolitana de Recife. Por outro lado, ela cita o bom desempenho dos grupamentos de atividades de educação, saúde, serviços sociais e administração pública, com a criação de 8 mil postos de trabalho no mês, e de 25 mil vagas comparado a junho de 2014.
Rendimentos
Pelo menos no quesito renda os trabalhadores estão se segurando. Em junho, o rendimento médio real dos ocupados subiu 0,8% em todas as regiões, com destaque para Recife, cujo aumento foi o maior de 2,2%, passando a renda média de R$ 1.593.79 em maio para R$ 1.629,40 em junho. Segundo Adriana, a performance positiva não se confirma no desempenho anual, quando os rendimentos dos ocupados encolheram 2,9% no conjunto das regiões metropolitanas do país. “A queda dos rendimentos nas regiões persiste desde fevereiro”, comenta.
Fonte: Diario de Pernambuco
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