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PAC sem energia

30 de janeiro de 2007

 

O governo federal precisa unificar seu discurso. Enquanto o presidente Lula lançou um plano para alavancar a economia, o Programa de Aceleração do Crescimento, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, admitiu risco de apagão – entre 2007 e 2010 – do setor energético se o país atingir o nível de crescimento de 4% do Produto Interno Bruto, como prevê o PAC. Na semana passada, o Banco Central fez um arremedo de corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic. Um verdadeiro balde d´água fria no ânimo do empresariado que esperava uma redução, no mínimo de 0,5 ponto percentual, para ajudar a destravar a economia e estimular os investimentos. A Selic de 13% ao ano ainda mantém o Brasil entre os países com os maiores juros do mundo. Como o governo quer que a economia cresça se não dá condições para isso? A falta de investimento no setor elétrico já vem sendo alardeada há muito tempo. Desde o fim do racionamento de energia. O governo não ouviu conselhos. Agora vai ouvir coitados. Está numa encruzilhada. Se estimularo crescimento não terá energia para bancar. O PAC prevê recursos neste setor, mas o resultado deles só vai ser contabilizado anos depois do período crítico. Tais investimentos mostram a preocupação do governo com a geração de energia, segundo especialistas do mercado. Só que é uma preocupação tardia. O risco de apagão está batendo à porta do país. A famosa prática de fechar a porta depois de roubado.

Fonte: Diário de Pernambuco

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