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Operação Dilúvio prende 95 pessoas
17 de agosto de 2006
BRASÍLIA – Após cerca de dois anos de investigações, a Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram, ontem, uma megaoperação que já prendeu 95 pessoas suspeitas de envolvimento em fraudes no comércio exterior. A chamada “Operação Dilúvio” deve, ao todo, cumprir 118 mandados de prisão e 220 de busca. A maior parte das prisões ocorreu no Paraná e em São Paulo (32 em cada estado). Outras 18 pessoas foram presas no Rio de Janeiro, nove em Santa Catarina, dois no Espírito Santo, uma na Bahia e uma em Pernambuco.
As apreensões contabilizadas até agora somam US$ 500 mil e R$ 360 mil, além de documentos, equipamentos, entre outros. A PF informou que foram feitas três buscas nos Estados Unidos, com a localização de dois empresários envolvidos, que serão encaminhados ao Brasil. A operação envolve 950 policiais federais e 350 servidores da Receita e é considerada a maior operação conjunta da Receita e da PF entre as 45 realizadas desde 2002.
Os presos serão encaminhados à Superintendência da PF no Paraná, responsável pelo comando da operação. De acordo com a PF, a operação identificou que os criminosos instalavam empresas de informática de fachada em Ilhéus (BA), para obter benefícios e isenções fiscais devido ao Pólo de Informática existente no local, mas a mercadoria importada sequer passava por lá, sendo levada diretamente e de forma irregular para o Sul do País.
O organização é suspeita de sonegar, ao menos, R$ 500 milhões em impostos aduaneiros e já teve como clientes a butique de luxo Daslu e Law Kin Chong, apontado pela PF como um dos maiores contrabandistas do Brasil. O esquema seria comandado por um grupo empresarial em São Paulo e teria ramificações nos EUA. Os envolvidos são suspeitos de fraudes no comércio exterior, interposição fraudulenta, sonegação, formação de quadrilha, falsidade ideológica e documental, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, corrupção e cooptação de servidores públicos. Entre os supostos sonegadores presos, estão Marco Antonio Mansur, brasileiro que morou no Paraguai e atuava como chefe do esquema em São Paulo, e Alessandra Salewski, da área financeira do grupo. Também foram presos nove servidores da própria Receita.
A polícia também encontrou R$ 460 mil e US$ 1 milhão na residência de um assessor do secretário de Fazenda de Santa Catarina. Já Antonio Carlos Barbeito Mendes, braço da quadrilha no Rio de Janeiro, está foragido.
Fonte: Folha de Pernambuco
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