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OGU prevê R$ 22 bilhões para o Nordeste

11 de novembro de 2006

 

O Nordeste tem R$ 22 bilhões previstos na proposta orçamentária de 2007. O valor pode ainda ser acrescido em R$ 1 bilhão com a inclusão de emendas individuais. Ontem, o presidente e relator da Comissão Mista do Orçamento estiveram na Assembléia Legislativa de Pernambuco debatendo a proposta e colhendo sugestões de emendas.

A previsão dos parlamentares é aprovar o orçamento ainda este ano, ao contrário do que foi feito com a peça do ano passado, que se arrastou por meses além do prazo. “A versão preliminar do orçamento será votada na segunda-feira. Depois vamos analisar as emendas. O prazo regimental de 15 de dezembro é difícil de ser cumprido, mas esperamos votar antes do final do ano”, afirmou o relator-geral da Proposta Orçamentária, senador Valdir Raupp.

Entre os investimentos previstos para Pernambuco encontram-se dinheiro para Pirapama (R$ 10 milhões), restauração de rodovias federais (R$ 15 milhões), saneamento (R$ 7,6 milhões), entre outros. Também constam R$ 19,75 milhões para a implantação da Hemobras e R$ 10 milhões para a implantação do trecho Tip-Timbi do metrô do Recife. Um detalhe: para a manutenção dos Sistemas de Proteção ao Vôo na Região Nordeste a previsão orçamentária é de apenas R$ 67 mil.

O projeto de lei prevê uma receita de R$ 1,56 trilhões, dos quais R$ 655,75 bilhões vão ser gastos apenas com refinanciamento da dívida pública. Apesar da discussão pública, o que vale no orçamento do Brasil é o que o governo quer gastar, que é definido no decreto de contigenciamento editado após a aprovação da peça orçamentária. Por isso, bem mais difícil do que incluir verbas no orçamento é conseguir executá-las.

Mas nem a peça foi votada e o próprio congresso deve cortar investimentos. Isso porque as receitas foram estimadas com uma previsão de crescimento da economia de 4,75% – o que já se acredita que não vá acontecer. “Estamos revendo as premissas e o nível de investimento poderá ser menor. O PIB deve cair para 4%”, afirmou Gilmar Machado, presidente da Comissão.

Fonte: Jornal do Commercio

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