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O risco que o banhista não percebe
10 de agosto de 2014A água de três em cada cinco praias pernambucanas foi considerada imprópria para o banho. Em outras palavras, 60% dos 47 trechos procurados pelos banhistas, na primeira semana de agosto, apresentavam concentração de coliformes fecais alta a ponto de oferecer riscos à saúde. A informação é da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), cujos arquivos revelam que em uma de cada seis praias do estado, a contaminação existe há mais de 20 anos, sem intervenções eficientes que mudassem o cenário.
Ainda mais grave é verificar que sequer um órgão oficial – municipal ou estadual – toma para si a responsabilidade de controlar o acesso da população às áreas em que água e esgoto se misturam.
De acordo com o infectologista do Hospital Oswaldo Cruz, Vicente Vaz, o clima favorece as complicações de doenças causadas pela ingestão direta ou indireta de coliformes na água, em especial a gastroenterite (infecção no aparelho digestivo) – ainda que 90% dos casos seja de fácil controle em adultos.
A contaminação é comum porque depois de sair da água, as pessoas comem sem antes lavar as mãos com água limpa, levando o coliforme indiretamente à boca. “A preocupação maior são crianças, em especial as lactentes. Nelas, a gastroenterite apresenta mais complicações e potencialmente pode levar à morte”, alerta.
Casos de desinformação por parte da população não são raros. Em Olinda, na Praia do Farol – reprovada pelos testes da CPRH desde 1985 – o artesão Evaldo Francisco Ezequiel, 52, não apenas toma banho, como pesca aratus para consumo. “Aqui tem esgoto, mas é na água parada que a bactéria ‘pega’. No mar, é água corrente”, justifica.
Longe dos centros
De norte a sul do litoral brasileiro, o problema da contaminação do mar pelos esgotos costuma ocorrer em grandes áreas urbanas. Em Tamandaré, no Litoral Sul, por exemplo, há um oásis de pureza. A Praia de Carneiros apresenta uma concentração máxima de 20 coliformes fecais por 100 ml de água coletada, enquanto o padrão considerado “excelente” nacionalmente é de 250.
Muito além da beleza, optar por banho em áreas mais distantes dos aglomerados significa segurança. Tanto que, na própria Tamandaré, dois trechos de praias estão contaminados. Ambos urbanos.
Fonte: Diario de Pernambuco
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