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O grande medo
19 de julho de 2016Com o País caminhando para mais um ano de forte recessão econômica, o brasileiro nunca teve tanto medo de ficar sem trabalho como agora. O Índice de Medo do Desemprego medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) chegou ao maior valor da história em junho deste ano, superando o temor registrado em julho de 1999, quando o Brasil vivia uma grave crise cambial com uma expressiva desvalorização do real.
Se comparado a março deste ano, o indicador sobre o medo de perder o emprego subiu 1,9%. Em relação a junho do ano passado, o temor de ficar sem trabalho saltou 4,2%.
Já o Índice de Satisfação com a Vida dos brasileiros melhorou no mês passado, com um crescimento de 0,8% em relação março.
Ainda assim, o indicador acumula uma queda de 2,6% na comparação com junho do ano passado. E, considerando toda a série histórica da pesquisa, a satisfação dos brasileiros no mês foi a segunda pior já registrada na pesquisa, que é feita pela CNI em parceria com o Ibope. Para se chegar aos resultados, o Ibope entrevistou 2002 pessoas em 141 municípios entre os dias 24 e 27 de junho.
A crise brasileira é determinante para o aumento do temor do desemprego. Atualmente, existem cerca de 12 milhões de desempregados, mais de 60 milhões de pessoas com o nome sujo na praça, a inflação (embora caminhe para um patamar menores) segue acima da meta, a produção está em queda e o comércio varejista amarga números negativos. Ainda assim, há uma percepção de que a situação já esteve pior.
Uma pesquisa divulgada no sábado pelo Datafolha, por exemplo, mostra que os brasileiros estão mais otimistas em relação ao futuro da economia. A confiança dos entrevistados está associada à queda da inflação, ao aumento do poder de compra e, curiosamente, ao risco menor de desemprego.
A pesquisa também avaliou o momento político do País.
Sobre a economia, o Índice Datafolha de Confiança (IDC) cresceu 11 pontos nos últimos cinco meses, registrando 98 pontos, a melhor pontuação desde o final de 2014, quando chegou a 121 pontos. Segundo a Folha, o IDC registrou melhora em cinco dos sete indicadores que compõem o índice geral.
O maior salto foi em relação à expectativa de avanço da situação econômica do País, em que o IDC passou de 78 para 112 pontos. Em referência à perspectiva pessoal dos entrevistados, o aumento foi de 17 pontos, de 128 para 145. Pela metodologia do Datafolha, índices acima de 100 são considerados positivos e, abaixo, negativos.
O levantamento aponta que os problemas do cotidiano como emprego, poder de compra e inflação continuam sendo considerados negativos. Mas todos os índices, diferentemente do estudo da CNI, melhoram na comparação com levantamento feito em fevereiro deste ano.
Fonte: Fonte: Jornal do Commercio
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