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O custo do plano de saúde
2 de janeiro de 2015Quando paga a mensalidade de seu plano de saúde, o pernambucano desembolsa, na média, R$ 466,16 pelo serviço. Esse valor corresponde ao preço que as operadoras dizem estar cobrando de seus clientes à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Segundo a agência, o montante é relativo a um beneficiário com idade entre 44 e 48 anos que contratou um plano com direito à internação em hospital e parto, seja na modalidade individual ou familiar. Segundo a ANS, essas idades correspondem à 7ª faixa etária, "por ser uma faixa de idade relativamente estável no que diz respeito aos gastos assistenciais e por estar atrelada às demais faixas etárias". Em outras palavras, trata-se de uma pessoa que já tem filhos das mais variadas idades e pais idosos.
Apesar de o valor médio assustar, o pernambucano está no grupo de brasileiros com um dos menores desembolsos mensais para contratar o serviço. É o sétimo Estado mais barato. São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais conseguem ter um mercado mais favorável.
São Paulo é onde o mercado de planos de saúde está mais concorrido e, por isso, mais barato. Um cliente paulista na mesma situação paga algo em torno de R$ 315,56 pelo mesmo serviço. No Nordeste, apenas o mercado da Bahia consegue ser mais atrativo, com um preço de R$ 440,63. O Distrito Federal é a unidade da federação mais cara. Uma pessoa na mesma faixa etária e contratando o mesmo tipo de plano de saúde desembolsa, na média, R$ 584,91.
Os dados fazem parte da segunda publicação do Painel de Precificação de Planos de Saúde da ANS, que acompanha a evolução dos preços de planos de saúde. Esse acompanhamento é feito por meio da Nota Técnica de Registro de Produto (NTRP), formulário preenchido pelas empresas em que informam o valor comercial cobrado em dezembro de 2013, por faixa etária.
Os valores informados pelos planos de saúde podem apresentar diferenças em relação aos preços de comercialização praticados nas tabelas de venda utilizadas pelas operadoras. Segundo a ANS, "as diferenças podem ocorrer porque há uma flexibilização dos preços de comercialização em função, por exemplo, da adoção de mecanismos de regulação financeiros, tais como coparticipações ou franquias.
A agência pondera, no entanto, que esses valores devem estar dentro do limite de 30% acima ou abaixo do valor informando na NTRP. Além disso, o preço praticado pela empresa deve respeitar o valor mínimo de comercialização informado na NTRP. Esse é o valor suficiente para cobrir os custos assistenciais do plano, adicionado de uma margem de segurança estatística. "O valor mínimo de comercialização objetiva evitar eventuais práticas de ?dumping?, isto é, o estabelecimento de preços predatórios, com o objetivo de eliminar as operadoras concorrentes no mercado", explica a agência reguladora.
Apesar de os R$ 466,16 serem considerados o valor médio pago pelo pernambucano, os clientes de faixas etárias maiores são os que mais desembolsam, num custo que pode chegar a R$ 1.069,25 para os beneficiários com idade acima de 59 anos (ver tabela).
No Brasil, na média, as pessoas na faixa dos 44 aos 48 anos pagam, em média, R$ 391,02, um valor mais em conta do que a média de Pernambuco.
A ANS acompanha esses preços desde 2009. Neste período de cinco anos, o valor registrou uma alta acumulada de 73,44%, segundo informa a agência. Em janeiro de 2009, o cliente nesta faixa de idade pagava R$ 178,51.
Fonte: Jornal do Commercio
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