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O 1º aeródromo executivo
23 de maio de 2014Do sonho de um piloto amador nasceu o aeródromo da Coroa do Avião, o primeiro do Brasil a operar na modalidade de aviação executiva, feita por empresas e diretores de companhias que utilizam jatos, helicópteros e aviões, os quais podem transportar, no máximo, 46 passageiros. É o primeiro empreendimento desse tipo a funcionar no Brasil. Nesse caso, o piloto é o empresário Francisco Oliveira, sócio da Gran Marco Construtora, empresa responsável pela implantação do empreendimento. De olho no mercado corporativo, ele planeja uma ampliação da pista para 1.600 metros, saindo dos atuais 1.281 metros. Para se ter uma ideia, o Aeroporto dos Guararapes tem uma pista de 3.300 metros.
Atualmente, 15 empresas já fazem a manutenção dos seus jatos no local. Até então, só era possível realizar esse tipo de serviço em São José dos Campos ou em Jundiaí, ambas cidades ficam no interior do Estado de São Paulo.
Para implantar o empreendimento, foram investidos R$ 60 milhões, bancados pela Gran Marco Construtora. O aeródromo funcionava há mais de um ano com a pista homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ontem, o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, assinou a outorga, documento que concede a concessão para o empreendimento passar a operar como aeroporto executivo, podendo receber até voos comerciais, também bancados por empresas. "Por exemplo, um diretor da Fiat demonstrou interesse de fazer um voo para funcionários que viriam de Minas Gerais para Igarassu", conta Francisco Oliveira. E acrescenta: "é um negócio novo e o direito de explorar esse tipo de empreendimento só foi aprovado pelo governo federal no final de 2013".
Por enquanto, o aeródromo vai funcionar com cinco hangares, sendo três com mil metros quadrados cada e dois de 580 metros. O empreendimento também já tem três empresas instaladas no local, a Jet Service, que faz o abastecimento de combustível para aeronaves, a Aeromecânica, a qual é homologada pela Embraer para realizar a manutenção dos aviões e uma companhia que oferecerá voos de helicópteros.
A receita do empreendimento é gerada pelo aluguel dos aviões estacionados e pelas empresas que oferecem serviços no local. "A nossa intenção é também implantar uma escola de aviação", afirma Francisco. "Em todo o Brasil, temos 10 pedidos de aeroportos executivos, três em São Paulo. O Brasil tem a segunda maior frota de avião executivo no mundo e esse tipo de aviação faz parte da produtividade dos negócios", resume Moreira Franco, que veio participar da solenidade de inauguração. O segundo aeroporto executivo do País construído está em Búzios, mas ainda não obteve a outorga de funcionamento.
"É um empreendimento essencial para o desenvolvimento de Pernambuco. Ficamos orgulhosos de ver a disposição e a visão dos empresários que o implantaram. Vai suprir uma deficiência, porque em Pernambuco não tem onde colocar avião executivo e helicóptero", diz o presidente do Grupo JCPM, João Carlos Paes Mendonça, que esteve presente no evento.
Fonte: Jornal do Commercio
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