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Ministro só depois do G20
6 de novembro de 2014BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff disse ontem que só anunciará o novo ministro da Fazenda na segunda quinzena deste mês, quando voltar da reunião de Cúpula do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo. O encontro será realizado na Austrália, entre os dias 15 e 16, e Dilma pretendia chegar lá com essa pendência resolvida, para acalmar o mercado e aplacar incertezas dos investidores, mas está tendo dificuldades para definir o sucessor de Guido Mantega.
A montagem da nova equipe, o cenário adverso da economia e os percalços do governo no Congresso foram temas de uma conversa de Dilma com o ex-presidente Lula, na noite de terça-feira, na Granja do Torto, em Brasília. "Ainda não escolhi o ministro", desconversou ela ontem, ao ser questionada por repórteres sobre o substituto de Mantega. "Só quando voltar", emendou, numa referência à viagem para Brisbane, na Austrália.
Dilma afirmou que fará o anúncio dos ministros "por partes", e não de uma única vez. No encontro com Lula, do qual também participaram o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o presidente do PT, Rui Falcão, a presidente mostrou preocupação com as fraturas na base aliada e prometeu chamar todos os líderes dos partidos que a apoiaram para conversar. A reportagem apurou que, na conversa da Granja do Torto, Dilma e Lula tentaram demarcar os espaços de "dilmistas" e "lulistas" nesse segundo mandato. É provável que o PT perca espaço na equipe, uma vez que a presidente precisa acomodar mais aliados. Dos 39 ministérios o PT ocupa 17 pastas.
O governo também está preocupado com as pressões do PMDB, que deve lançar em 2015 o deputado Eduardo Cunha (RJ), inimigo do Planalto, à presidência da Câmara. No diagnóstico dos petistas, o vice Michel Temer não consegue enquadrar as duas alas do partido. Até agora, no entanto, a maior preocupação do Planalto reside na economia e Dilma ainda não encontrou ninguém para substituir Mantega. Na opinião de Lula, há três nomes que poderiam desempenhar esse papel: Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, e Nelson Barbosa, que foi secretário executivo da Fazenda até o ano passado. Dilma prefere Trabuco, mas, de acordo com integrantes do governo ouvidos pela reportagem, ele foi sondado para o cargo e não aceitou.
Fonte: Jornal do Commercio
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