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Micros cobram mais atenção

11 de julho de 2006

 

A Federação das Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco (Feamepe) está elaborando um documento com os principais problemas enfrentados pela categoria e propostas de soluções. O documento deverá ser entregue aos pré-candidatos ao Governo do Estado. A intenção do Presidente da Feamepe, José Tarcísio da Silva, é alertar os políticos para que o setor receba mais atenção, considerando o alto nível de empregabilidade das micro e pequenas empresas, que respondem por 72% das vagas de trabalho geradas no País.

O assunto será discutido no 7° Congresso Estadual de Micro e Pequena Empresa, nestas quinta e sexta-feiras, no Recife, quando o documento deverá ser finalizado. Na ocasião, serão debatidos ainda temas como a burocracia dos tributos, créditos, financiamento políticas públicas e comercialização. O evento reunirá mais de 400 empresas.

Segundo Silva, o congresso representa a voz desses empreendedores. “O microempresário passa por dificuldades, mas não tem quem os represente e brigue por seus direitos. O evento é uma oportunidade para que eles possam externar os problemas e até sugerir possíveis soluções para a melhoria do segmento”, afirma. Para ele, a importância de ser dar atenção às pequenas empresas é fundamental, pois elas absorvem a mão-de-obra não-qualificada e capacita o empregado, contribuindo para a melhora da distribuição de renda.

Outra questão levantada pela Femeape é a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas que continua na Câmara dos Deputados para votação. Trata-se de uma proposta do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o objetivo de facilitar a criação de empresas por meio de redução de impostos, diminuindo a burocracia e estimulando a renovação tecnológica. Segundo Bruno Quick, coordenador nacional de políticas públicas do Sebrae, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o conhecimento da lei e apoia a iniciativa, mas a aprovação na Câmara depende de outros fatores.

“A Lei está pronta e negociada, mas existe uma medida provisória sobre reajuste na aposentadoria, causando déficit no sistema previdenciário. É uma questão que está concentrando toda a atenção da Câmara e por isso a Lei Geral está emperrada”, afirma Quick. Segundo ele, a aprovação da lei fortaleceria o setor, reduzindo a informalidade com a criação de novos empregos.

Fonte: Folha de Pernambuco

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