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Marina apoia Aécio, mas ”sem aliança”
13 de outubro de 2014SÃO PAULO – Depois de uma semana de expectativa, a candidata derrotada no primeiro turno da corrida presidencial, Marina Silva (Rede/PSB), anunciou, ontem, voto e apoio ao tucano Aécio Neves no segundo turno. O anúncio já era esperado. A definição do apoio se deu depois de Aécio divulgar, sábado, uma carta-compromisso na qual aceita incorporar a seu programa de governo os pontos que envolvem ampliar a reforma agrária, demarcar terras indígenas e o ambientalismo, considerados cruciais por Marina. "Prefiro ser criticada lutando por aquilo que acredito que é melhor para o Brasil", afirmou Marina no ato ao lado do vice, Beto Albuquerque (PSB).
Citando os tópicos do documento de Aécio alinhados às suas ideias para justificar o apoio, Marina descartou que a declaração representasse um "acordo ou aliança" para governar. "Tendo em vista os compromissos assumidos por Aécio Neves, declaro meu voto e meu apoio neste segundo turno. Votarei em Aécio e o apoiarei, votando nesses compromissos, dando um crédito de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e de seu partido e, principalmente, entregando à sociedade brasileira a tarefa de exigir que sejam cumpridos", disse.
Marina assumiu a cabeça da chapa do PSB à Presidência após a morte de Eduardo Campos no acidente aéreo em 13 de agosto. Fora do segundo turno, condicionou o apoio a Aécio ao compromisso com propostas defendidas por ela. O apoio foi definido como "um alinhamento programático entre suas propostas e as do tucano". Parte das demandas de Marina já estava no programa de governo de Aécio, mas ele elaborou uma carta compromisso contemplando formalmente algumas das reivindicações de Marina.
NOVA POLÍTICA
Ao apoiar Aécio, Marina afirmou que "faz sim nova política" e disse que rejeitava interpretações em contrário, ressaltando ainda que ao optar pelo tucano estava "inteiramente coerente com a renovação da política", não considerando um empecilho o fato de Aécio não ter voltado atrás na proposta de redução da maioridade penal. "O que nós estamos fazendo é inaugurar, sim, a nova política. O apoio foi feito em base de um programa, como foi a aliança que eu e Eduardo fizemos", explicou.
Marina destacou que fazia a declaração "como cidadã brasileira independente" e disse que continuará livre e coerentemente, suas lutas e batalhas no caminho que escolheu. Integrantes da Rede pediram que Aécio desistisse de defender a redução da maioridade penal para crimes hediondos, uma das principais bandeiras da campanha do tucano no primeiro turno. Nesse ponto, ele não cedeu, alegando que o assunto "nunca foi colocado como pré-requisito ao apoio à sua candidatura" no segundo turno.
Fonte: Jornal do Commercio
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