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Mais tempo em frente à TV

23 de janeiro de 2015

O brasileiro está vendo mais TV. Mas ele não quer só ficar sentado, quer conteúdo, conectividade e interatividade. É o que aponta o estudo realizado pelo Ibope Media, que apontou um dado impressionante: cada telespectador permaneceu em média 5 horas e 52 minutos e 39 segundos por dia em frente à telinha (ou telona).

O consumo está sendo puxado pela TV por assinatura e pelos recursos das Smart TVs que, por consequência, vêm também puxando a audiência da TV aberta, que voltou a crescer depois de anos de queda. Em 2014 gastamos, em média, oito minutos a mais vendo a programação do que no ano anterior – e mais de 40 minutos a mais do que em 2008.

"O interesse do brasileiro pelo conteúdo da TV nunca diminuiu. O que mudou foi a forma de consumir esse conteúdo", avalia o gerente de novos negócios em Smart TVs para a América Latina da Philips, Luis Bianchi. "Na Era Digital as pessoas querem escolher o que vão assistir e quando vão assistir, independente da programação do canal, e as TVs conectadas estão ajudando a reinventar essa lógica", completa.

De acordo com a pesquisa do Ibope, o que atrai os espectadores para a TV são as novelas, minisséries, transmissões esportivas, filmes e reality shows. Boa parte desse conteúdo está disponível nos dois meios que têm crescido, as TVs por assinatura e aplicativos para Smart TVs, como Netflix, Youtube, Crackle e outros. "Os aparelhos conectados são interessantes para nós pois podemos registrar o que o usuário consome – e assim usar essas informações para prestar um melhor serviço", explica Bianchi.

Em 2008, quando chegaram as primeiras Smart TVs no mercado nacional, elas precisavam de um acessório externo (que deveria ser comprado por fora) para poder acessar a internet. Por isso o número de aparelhos online era baixo, girando em torno de 10%. "A partir de 2013, quando vieram os primeiros televisores com wifi integrado – ao mesmo tempo em que o próprio usuário passou a conhecer mais a internet sem fio, graças aos smartphones – esse cenário mudou drasticamente. Hoje, entre as TVs mais avançadas, essa taxa de conexão é de 90%", afirma o executivo da Philips.

O próprio Ibope está tendo que se adequar para poder continuar lançando suas pesquisas de audiência dentro da nova realidade. Ainda este ano, o instituto pretende começar a coletar também dados relativos de smartphones, tablets e computadores para obter informações mais apuradas sobre os hábitos dos telespectadores – principalmente no conteúdo sob demanda. No ano passado já começou, por exemplo, a medir a audiência do recurso Time Shifted Viewing de algumas Smart TVs, no qual o usuário pode gravar a programação ao vivo para assistir depois.

"Atualmente, o tempo que o consumidor fica na plataforma smart das TVs Philips praticamente duplicou. Cresceu também o número de visitas nos aplicativos de vídeo no último ano em 30%", conta Bianchi. O mais popular, de longe, é o serviço de filmes e séries sob demanda da Netflix, que utilizado por 50% dos usuários da Philips. "A próxima geração de Smart TVs, no segundo semestre, virá com o Android TV, sistema operacional do Google para televisores, que trará muitos dos recursos que hoje temos nos smartphones e tablets. Com isso, a oferta de aplicativos aumentará exponencialmente", conta Biachi.

Fonte: Jornal do Commercio

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