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Mais seis cruzamentos sob vigilância rigorosa
19 de dezembro de 2014A partir de hoje, seis novos equipamentos de fiscalização eletrônica entram em funcionamento no Recife, totalizando 54 aparelhos em operação. Dois dos seis pontos beneficiados trazem um serviço inédito na cidade: o registro das conversões proibidas. Quem insistir em girar à esquerda no cruzamento da Avenida Governador Agamenon Magalhães com a Rua General Joaquim Inácio (sentido Olinda), no Paissandu, ou na Rua Professor Arnaldo Carneiro Leão com a Rua Pedro Paes Mendonça (sentido subúrbio), na descida da Via Mangue, em Boa Viagem, estará sujeito a multa de R$ 85,13 e quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os equipamentos também flagram excesso de velocidade, parada sobre a faixa de pedestres, avanço de semáforo e restrição de circulação. Mas até o dia 28 não estarão multando.
"O benefício mais importante dos equipamentos eletrônicos é a redução dos acidentes. Antes da implantação dessa nova leva de aparelhos (em setembro), tínhamos uma média de 40 ocorrências por dia, número que caiu para 32 em novembro", observa a presidente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), Taciana Ferreira. Segundo ela, esse modelo adotado pela atual gestão é capaz de captar as cinco infrações citadas, mas só agora houve a necessidade de se acionar as conversões proibidas.
O registro de restrições de circulação já é feito em alguns pontos. Hoje, passa a funcionar na Avenida Conde da Boa Vista, entre as Ruas do Hospício e da Aurora, onde apenas os ônibus, táxis e motocicletas podem circular. Outros 15 aparelhos do tipo estão programados para entrar em operação na cidade no primeiro semestre de 2015.
Com a instalação desses equipamentos na Avenida Recife e na Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, as lombadas eletrônicas (que medem apenas a velocidade) existentes nessas vias serão transferidas para as Avenidas Saturnino de Brito, na Cabanga, e Dom João VI, na Imbiribeira. Ao todo, dos 54 aparelhos eletrônicos em operação, 35 são lombadas, a maioria implantada entre 2005 e 2006. Em vários pontos, os equipamentos levaram a zero o número de acidentes com vítimas, como na descida do Viaduto da Cabanga.
"Os equipamentos são instalados conforme a necessidade de cada local, atendendo a critérios estabelecidos pela Resolução 396 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que analisam a geometria das vias, histórico de acidentes e o volume médio de veículos e de pedestres em travessia", observa Taciana. A gestora salienta que a fiscalização eletrônica ajuda a suprir a carência de agentes de trânsito. "Hoje temos 440 agentes, nos dois turnos, é um efetivo pequeno para a cidade e, infelizmente, observamos que muitos motoristas só obedecem à sinalização se houver fiscalização. É o que acontece na descida da Via Mangue, onde muita gente tem feito a conversão à esquerda, uma manobra proibida que potencializa os riscos de acidentes", diz.
O gerente de fiscalização eletrônica da CTTU, Marcos Araújo, atenta que as conversões também prejudicam a fluidez do tráfego, pois causam pontos de retenção. Somente até 1º de novembro, a CTTU aplicou 105.104 multas por excesso de velocidade superior a 20%. Para manter as lombadas, há um custo de cerca de R$ 3,6 mil ao mês por faixa e os pardais, em torno de R$ 4 mil.
Fonte: Jornal do Commercio
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