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Mais gente sem emprego na RMR

24 de julho de 2015

A taxa nacional de desemprego chegou a 6,9% no mês de junho. O percentual representa uma variação pequena se comparado a maio (6,7%), mas é o pior desempenho para o sexto mês do ano desde 2010, quando foi registrada a marca de 7% de desocupação. Na avaliação regional, a Região Metropolitana do Recife (RMR) foi a que sofreu maior crescimento (2,6 pontos percentuais) em comparação a junho de 2014, passando de 6,6% para 8,8%.

Os números fazem parte da Pesquisa Mensal do Emprego (PME) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que contabilizou 1,7 milhão de pessoas desempregadas em junho, um aumento de 44,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Das seis regiões metropolitanas detalhadas no levantamento, Recife é a segunda com a maior taxa de desocupados, antecedida por Salvador (11,4%), que lidera o ranking, e seguida por São Paulo (7,2%), Porto Alegre (5,8%), Belo Horizonte (5,6%) e Rio de Janeiro (5,2%).

A pesquisa do IBGE também avalia o rendimento mensal dos trabalhadores. A média real habitual para o conjunto das seis regiões ficou em R$ 2.149 em junho – um aumento de 0,8% na comparação com maio e queda de 2,9% em relação a junho de 2014 (R$ 2.212,87). No Recife, a média do período foi de R$ 1.629,40, um aumento de 2,2% em relação a maio (R$ 1.593,79) e de 0,5% em relação a junho do ano passado (R$ 1.621,90).

“Como houve no Recife um aumento da taxa de desemprego e um aumento também no rendimento, temos a impressão de que o desemprego atingiu mais as pessoas com menor rendimento. Foram trabalhadores que ocupam cargos que exigem menos qualificação e que vão ficar em uma situação mais difícil”, avalia o sócio-diretor da Consultoria Econômica e Planejamento, Ceplan, Aldemir do Vale.

No recorte do desemprego por setores da economia, o maior impacto na RMR foi sentido no comércio: a área concentrava 23,9% das pessoas ocupadas em junho de 2014 e encerrou o mês passado com 22,5% dos trabalhadores no mercado, uma queda de 1,4 p.p. Mesmo assim, o comércio continua sendo o setor que mais concentra empregados. Já o segmento com maior variação positiva (2,2 p.p.) do mesmo mês entre o ano passado e este ano foi o de educação, saúde, serviços sociais, administração pública e seguridade social, que passou de 18,4% para 20,6%.

A avaliação nacional por setor deixa a construção e outros serviços (que inclui alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) com as maiores variações negativas: -0,3 p.p. Apesar do número desfavorável, o comércio concentra o maior percentual nacional de pessoas empregadas, com 18,7%. 

Fonte: Jornal do Commercio

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