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Luz cada vez mais cara
12 de janeiro de 2015O ano começa com duas ameaças aos brasileiros: energia mais cara e água escassa. São Pedro deu mostras, no ano passado, de que se depender só dele pode não chover o suficiente para recompor os reservatórios e permitir a geração abundante de energia hidrelétrica, mais barata. Pelo contrário, na disputa pela água para consumo humano ou para produzir eletricidade, a segunda sempre vai sair perdendo e restará às termelétricas fazerem o trabalho sujo, ou seja, garantir energia, ainda que a preços exorbitantes. Portanto, a despeito de o governo seguir na toada de que não serão necessários nem racionamento nem racionalização, a alternativa é uma só: economizar, tanto luz, quanto água.
O governo descarta qualquer forma de racionamento porque não quer admitir que sua intervenção no setor, a partir da Medida Provisória 579, que criou um novo marco regulatório, foi a principal causa do desarranjo que impulsionou a escalada das tarifas. Em 2014, os reajustes foram de 20% em média, mesmo percentual que o governo havia prometido reduzir da conta de luz dos brasileiros. Contudo, algumas distribuidoras foram autorizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a elevar os preços em mais de 30%, sobretudo, as que tinham revisão tarifária no segundo semestre. A falta de chuvas contribuiu para o caos.
Sem a mão divina de São Pedro, que vem sendo econômico desde 2013, os reservatórios de água, principalmente do Sudeste, responsável por 70% da geração de energia hidrelétrica, caíram a níveis mais baixos do que os registrados em 2001, ano do apagão e de racionamento. As termelétricas foram acionadas a todo vapor, produzindo a energia mais cara do mercado, e elevaram a conta de todos os brasileiros.
Para completar, as distribuidoras de energia ficaram descontratadas (não conseguiram comprar energia), porque o governo insistiu em manter preços-teto baixos nos leilões de contratação, afastando o interesse dos agentes do setor em vender energia. Resultado: elas tiveram que se abastecer no mercado de curto prazo, com o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no teto, que, em 2014, era de R$ 822,83 e foi comercializado por esse valor grande parte do ano. “Se colocarmos na conta a correção da inflação, de 6,5%, os custos dos leilões e o aporte do Tesouro na Conta de Desenvolvimento Energético, as tarifas devem subir, pelo menos, 24% em 2015”, explica o gerente de Regulação da Safira Energia, Fábio Cuberos.
Fonte: Diario de Pernambuco
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