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LEI KANDIR – Estado receberá R$ 11,8 milhões

27 de fevereiro de 2007

 

Pernambuco receberá R$ 11,85 milhões dos R$ 975 milhões repassados pelo governo federal para compensar as perdas dos estados com a Lai Kandir. A medida provisória (MP) que garante os recursos foi assinada pelo presidente Lula na última sexta-feira e publicada ontem no Diário Oficial da União. Dos R$ 11,85 milhões, R$ 8,89 milhões (ou 75%) ficarão com o governo do estado e o restante (25%) com os municípios.

De acordo com a MP, esse primeiro repasse do ano será feito em duas parcelas, uma de R$ 650 milhões em fevereiro e outra de R$ 325 milhões em março. Pernambuco receberá neste mês R$ 7,90 milhões e R$ 3,95 milhões no próximo. Durante todo o ano, é esperado um repasse total de R$ 3,9 bilhões para os estados, mesmo patamar repassado em 2006.

“Com esse auxílio financeiro, o governo federal está ressarcindo parte das perdas dos estados com a desoneração das exportações de bens primários e semi-elaborados provocadas pela Lei Kandir. O problema é que os montantes diminuem a cada ano”, explica o representante estadual na Comissão Técnica do ICMS, José da Cruz Lima Júnior.

Hoje, os valores para cada estado são definidos a partir de um índice – o de Pernambuco é 1,216 – calculado a partir do volume exportado, do saldo da balança comercial e do crédito de ativo imobilizado. Mas esse índice pode mudar a qualquer momento, para cima ou para baixo. “Os estados vêm discutindo novos índices de repartição. Em Pernambuco a tendência é de queda, porque as exportações vêm caindo e o saldo da balança tem sido muito desfavorável”, comenta Cruz.

Desde a edição do Lei Kandir, em 1996, o governo federal vem reembolsando a perda de receita dos estados. A lei teve validade de três anos e depois desse período, os pagamentos vêm sendo feitos com base em acordos políticos. Em 1º de janeiro deste ano, entrou em vigor uma nova regra que dá alívio na carga tributária do setor produtivo, permitindo o aproveitamento de créditos do imposto referente a compra de bens de capital, energia elétrica e comunicações.

Fonte: Diário de Pernambuco

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