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INSS publica lista com mais 82 mil convocados

18 de março de 2006

 

SÃO PAULO – Depois de anunciar a suspensão de 80 mil benefícios, na última quarta-feira, o Ministério da Previdência publicou ontem um novo edital com o nome de 82.049 pessoas que podem perder a aposentadoria, pensão ou outro tipo de benefício caso não participem do recadastramento. Esses segurados têm até o dia 28 de abril para responder ao censo ou então terão o pagamento dos benefícios suspenso em maio. A lista está disponível no site da Previdência (www.previdencia.gov.br).

Do total de 82.049 pessoas, 68.680 foram chamados a partir de dezembro para o recadastramento, 6.826 a partir de novembro e 6.543 a partir de outubro. Além disso, a partir de ontem, outros 130.155 beneficiários começaram a ser chamados a comparecer por carta, e não por edital, porque têm endereços válidos no cadastro da Previdência.

A suspensão dos primeiros 80 mil benefícios vai economizar R$ 361 milhões por ano que estavam sendo pagos a aposentados e pensionistas que não se recadastraram e supostamente recebiam os benefícios irregularmente.

PERNAMBUCO – Em Pernambuco, 4.322 segurados terão os benefícios suspensos a partir do próximo do próximo mês por não terem respondido ao recadastramento. A nova lista divulgada pelo INSS traz outros 4.714 pessoas (entre aponsentados e pensionistas) que correm o risco de ter o mesmo destino caso não respondam à convocação para atualizar os dados com a Previdência Social.

Para não ter o benefício considerado fraudulento, basta ao beneficiário comparecer à agência bancária onde recebe o dinheiro da Previdência com CPF e um documento de identificação (carteira de identidade, carteira de trabalho, passaporte ou carteira de motorista) e realizar o recadastramento. O INSS recomenda também que o beneficiário apresente um comprovante de residência e o número de inscrição do trabalhador.

Mesmo que tenha seu benefício suspenso, o aposentado poderá voltar a receber o dinheiro sem nenhum prejuízo desde que participe do censo. A reativação do benefício vai demorar, entretanto, até 13 dias.

Fonte: Jornal do Commercio

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