Marca SINDIFISCO Sindicato do Grupo Ocupacional Administração Tributária do Estado de Pernambuco

Notícias da Fenafisco

INSS normaliza serviços em 8 dias

2 de junho de 2006

     O atendimento nos postos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que serão reabertos hoje, só deverá ser normalizado em uma semana. A previsão é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev-PE), Luiz Eustáquio. Os 44 postos no estado ficaram fechados por três dias, por conta da paralisação dos servidores.

    Os postos atendem uma média de 300 pessoas por dia. “Não vamos conseguir fazer 900 atendimentos de uma vez”, argumenta Eustáquio. O sindicalista orienta os beneficiários a remarcar a perícia, pessoalmente nos postos. Para quem precisa dar entrada no pedido de aposentadoria e pode esperar, ele orienta a deixar para quarta-feira da próxima semana.

     A paralisação desta semana foi de advertência. O sindicato informou que a adesão ao movimento foi de 100% na Previdência e 90% do pessoal da saúde. A assessoria de imprensa do INSS informou que durante a greve todas as 12 agências do instituto na capital e região metropolitana não funcionaram nem mesmo para realização de perícias médicas agendadas com antecedência.

     Os servidores vão definir até o próximo dia 15 se entram em greve por tempo indeterminado. Segundo Eustáquio, a greve pode ser decretada se o governo não cumprir o acordo fechado com os funcionários da Saúde e Previdência, no ano passado. O principal item da pauta de reivindicações da categoria é o plano de cargos e carreira, encaminhado na greve do ano passado, que durou 76 dias. O sindicalista está otimista, porque as negociações entre servidores e o governo estão bem encaminhadas.

      Procuradores – Procuradores da Fazenda Nacional promoveram ontem a entrega em massa de cargos de confiança em vários estados do país. Segundo o Sinprofaz (Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional), foram apresentados 106 pedidos de exoneração – o equivalente a cerca de 70% do total de funções comissionadas. A rebelião dos procuradores é motivada por reivindicações salariais e pela melhoria das condições estruturais de trabalho. Na semana passada, o recém-chegado procurador-geral da Fazenda Nacional, Luiz Inácio Adams, já havia enfrentado problemas com um grupo de procuradores que entregou cargos por discordar de sua nomeação. Vários procuradores foram convencidos por Adams a permanecer.

Fonte: Diário de Pernambuco

Mais Notícias da Fenafisco