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Inspirados no rei Salomão (Coluna Folha Econômica)

23 de maio de 2006

 

Com o aval do Tesouro, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou, ontem, R$ 124 milhões para Pernambuco investir em obras de saneamento básico, com uma contrapartida de R$ 16 milhões. Até aí tudo bem. O inusitado da operação é que ela serviu como uma alternativa para o Estado receber recursos do FGTS para obras do gênero “passando por cima” da Caixa Econômica Federal. É que há anos a Caixa não libera dinheiro para cá graças ao imbróglio do empréstimo de R$ 138,8 milhões feito ao programa Águas de Pernambuco, em 1999. O não-pagamento por parte do Governo levou o caso à 5ª Vara da Justiça Federal. Desde então, as portas do programa Pró-Saneamento, gerido pela Caixa, estavam fechadas para o Estado. O presidente da Compesa, Luiz Gonzaga Perazzo, destacou que a alternativa de trocar os bancos foi uma “solução salomônica”, numa referência ao sábio rei de Israel, Salomão. A sabedoria, nesse caso, vai beneficiar 11 cidades como Recife, São José do Belmonte, Sertânia, São Bento do Una, Toritama e Ouricuri. Os contratos
serão assinados até a primeira semana de junho.

ATÉ AGORA NADA – Embora tanto a Caixa quanto o Governo do Estado ressaltem que a via administrativa é bem mais vantajosa do que a jurídica no caso Águas de Pernambuco, as negociações parecem ter parado outra vez. Há quase 15 dias a presidente do banco, Maria Fernanda Ramos Coelho, procurou o governador José Mendonça Filho para reabrir os diálogos. Ela chegou a propor um grupo de trabalho formado por técnicos da Fazenda e da Caixa. Mas, até agora, ninguém se mexeu…

Fonte: Folha de Pernambuco

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