Notícias da Fenafisco
Importações crescem 21,3% em Pernambuco
14 de junho de 2006
As importações estão pesando mais na balança comercial de Pernambuco. Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a entrada no Estado de mercadorias provenientes de outros países aumentou 21,3% de janeiro a maio deste ano, contra o igual período do ano passado. No mesmo comparativo, as exportações locais amargaram uma queda de 0,83%.
Para o presidente do Conselho Temático de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) e vice-presidente da entidade, Paulo Gustavo Cunha, a posição do Estado está “inferiorizada” nas vendas para fora do País, frente a outros Estados da região. No período, Alagoas exportou US$ 365,22 milhões, Ceará, US$ 382,29 milhões, Maranhão, US$ 600,58 milhões, e Bahia, US$ 2,49 bilhões. Na ordem, as altas foram de 13,85%, 2,1%, 24,58% e 35,13%. As exportações pernambucanas registraram redução de US$ 315,1 milhões para US$ 306,56 milhões.
Os principais motivos para o fraco desempenho pernambucano em maio, segundo Paulo Gustavo, foi a queda de 20,34% do principal produto com maior valor agregado exportado pelo Estado, o grupo outros açúcares de cana, que inclui itens como açúcar refinado. A quantidade exportada desse grupo caiu de 136,5 mil toneladas, de janeiro a maio do ano passado, para 91 mil toneladas este ano. Em valores, a redução foi de US$ 31,68 milhões para US$ 25,23 milhões. Por outro lado, o açúcar de cana bruto cresceu apenas 6,74%, de US$ 58,11 milhões para US$ 62,03 milhões. Mas a alta foi reflexo da valorização do produto, pois a quantidade exportada do açúcar de cana bruto baixou de 276,6 mil toneladas para 198,5 mil toneladas.
Entre as importações, destaque para as matérias-primas da fábrica de resina PET da Mossi & Ghisolfi. O paraxileno teve alta de 120,64% e liderou a lista, com US$ 28,01 milhões, seguido pelo ácido tereftálico, que ficou na sétima colocação, com US$ 8,7 milhões.
Um ponto destacado pelo representante da Fiepe foram as importações de uísque, divididas em dois grupos. O primeiro, classificado como “embalagens de capacidade dois litros”, teve uma alta de 169,47% e o segundo, “volume teor alcoólico 50%”, um aumento de 633,25%. “Ainda devem ser os efeitos das vendas do Carnaval”, ponderou Cunha.
Os Estados Unidos figuraram como o principal destino das mercadorias locais, com participação de 23%, e a Argentina foi o país que mais vendeu para Pernambuco, com participação de 20%.
Fonte: Jornal do Commercio
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