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Hospitais vão recusar usuários de 23 planos
31 de agosto de 2006
Mais de 200 mil usuários pernambucanos de 23 planos de saúde não serão mais atendidos a partir de amanhã em 11 dos grandes hospitais do Estado. São todos clientes de planos associados ao Grupo de Empresas de Autogestão em Saúde (Gremes). A comunicação foi feita à imprensa, ontem, pelo presidente do Sindicato dos Hospitais de Pernambuco (Sindhospe), Mardônio Quintas.
Para explicar a decisão, o Sindicato afirmou que houve quebra de contrato unilateral por parte do Gremes na aplicação de uma tabela com preços de referência de materiais descartáveis, como agulha, aparelho de barbear, lâmina de bisturi, atadura de crepe, dentre outros itens.
Mardônio Quintas explica que esses descartáveis consistem num componente importante da conta hospitalar. O peso desses materiais varia muito em cada caso mas, em média, representa cerca de 20% do custo hospitalar. A tabela anterior estava em vigor desde 1º de outubro de 2004 e tinha sido elaborada com base em acordo firmado entre hospitais e planos de autogestão, por meio das suas respectivas entidades representativas.
“A tabela era usada por todos os associados ao Gremes e começou a ser objeto de questionamentos”, lembra Quintas. Em carta enviada no dia 10 de agosto ao Sindhospe, o Gremes informou que tinha deliberado, em assembléia realizada no dia 2 de agosto, pela rescisão da tabela de preços vigente desde 2004. Quintas disse que o Gremes queria aplicar preços em torno de 25% mais baixos.
Segundo Quintas, o argumento do Gremes é que a receita dos planos estava baixa pois os funcionários públicos estavam sem reajustes salariais suficientes. A maior parte dos planos de autogestão é formada por funcionários de estatais ou ex-estatais.
Os hospitais continuarão a atender aos usuários somente nos casos de emergência que envolva risco de morte. “O atendimento ao usuário em si será suspenso”, declarou Quintas. O Sindicato dos Hospitais disse ainda que o usuário poderá tentar pagar pelo serviço para depois procurar ser reembolsado pelo plano de saúde. Neste caso, os hospitais aceitariam faturar pelo preço (diárias, por exemplo) acordado com as operadoras, em vez de cobrar outros valores. Os 11 hospitais que suspenderão os serviços respondem por 90% do atendimento em unidades privadas do Recife.
Fonte: Jornal do Commercio
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