Notícias da Fenafisco
Hospitais deixam de atender 200 mil
31 de agosto de 2006
Mais de 200 mil usuários de 23 planos de saúde filiados ao Grupo de Empresas de Autogestão em Saúde (Gremes) deixarão de ser atendidos nos principais hospitais particulares do Estado a partir de amanhã. O presidente do Sindicato dos Hospitais de Pernambuco (Sindhospe), Mardônio Quintas, informou que não houve acordo com o Gremes no tocante ao reajuste da tabela de preços de materiais descartáveis, por isso os serviços serão suspensos por tempo indeterminado. “Eles questionaram a tabela que estava vigente há dois anos, dizendo que o valor estava muito alto. De uma hora para outra, eles (planos de saúde) querem reincidir a tabela com a margem de 25% do Simpro. Os hospitais resolveram que não tinham condições de manter o atendimento”, afirmou Quintas.
Desde de 2004, o Sindhospe utiliza a tabela da empresa Simpro Publicações e Teleprocessamento, que é referencial em publicações de preços de medicamentos e produtos para saúde, acrescido de 25% no valor. De acordo com Quintas, não há possibilidade de diminuir os valores cobrados nos materiais descartáveis. “Não é possível apresentar um valor mais baixo do que o praticado. Não conheço nenhum segmento da economia que depois de dois anos tenha diminuído de preço”, comentou.
Entre os 23 planos do Gremes, estão: Camed, Caixa Econômica Federal, Cassi (Banco do Brasil), Fachesf, Sindifisco, Campe, Celpos, Petrobras e E.C.T Correios (ver tabela acima). Os 11 hospitais que aparecem na lista com atendimento suspensos são: Pronto Socorro Infantil Jorge de Medeiros, Hospital Esperança, São Marcos, Real Hospital Português, Hospital Boa Viagem, Memorial São José, Prontolinda, D’Ávila, Santa Cecília, Jayme da Fonte e Santa Joana. Mardônio Quintas informou que serão atendidas apenas as situações de emergência. Outra solução apresentada foi do paciente pagar o tratamento e depois pedir o reembolso ao plano.
O presidente acrescentou que o presidente do Gremes, Sérgio Sônego, alegou que os funcionários públicos – grande maioria dos usuários dos planos – não têm reajuste todos os anos. “Eles (planos de saúde) têm um caixa que se encontra pré-falimentar, mas não é exatamente um problema do prestador. Eles possuem uma carteira velha (com grande número de idosos), que não se renova porque não há uma grande entrada de pessoas novas”, afirmou.
Fonte: Folha de Pernambuco
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