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Henry segura a oposição na Alepe
15 de maio de 2015Na audiência marcada na Assembleia Legislativa, ontem, para tratar das Parcerias Público-privadas (PPPs) estaduais, em especial a da Arena Pernambuco, a oposição até tentou atingir o DNA do PSB com o custo que o estádio vem acarretando ao erário. No entanto, a bancada demonstrou fragilidades e desarticulação durante a sessão, o que fez o vice-governador Raul Henry (PMDB), coordenador das PPPs estaduais, responder todos os questionamentos dos deputados sem passar por saia justa.
Logo no início da reunião, na Comissão de Desenvolvimento Econômico, marcada para a gestão Paulo Câmara (PSB) expor o contrato da Arena, o deputado Romário Dias (PTB) procurou dar a tônica da sessão. Lembrou que o governador, o prefeito Geraldo Julio e o deputado federal Tadeu Alencar, todos do PSB, foram os responsáveis por firmar o contrato entre governo e a Odebrecht para construção da Arena, quando eram secretários estaduais.
Nas perguntas que seriam as mais incisivas, os petebistas se limitaram a questionar o vice-governador se ele assinaria o contrato da Arena caso integrasse o núcleo de gestão do governo na época. Como era de se esperar, Henry assentiu e reforçou: "Não havia nenhum lixo embaixo do tapete". A bancada governista se mobilizou para, em discursos, ressaltar a disposição do governo em dialogar. Apesar de se inscreverem para falar, os governistas não fizeram perguntas ao vice.
A crítica mais dura partiu de Edilson Silva (PSOL), que após questionar a viabilidade do acordo para gestão da Arena, disse que o contrato lhe parecia "improbo". "Os indícios de improbidade foram confirmados pela fala do vice-governador", disse ao JC, após a reunião, ao criticar a explicação de Henry de que a decisão de construir o estádio foi tomada devido à empolgação da população. "Foi feito um contrato muito acima da nossa capacidade de pagamento", reclamou.
O deputado do PSOL, porém, deixou o encontro logo após a primeira rodada de perguntas para participar de uma audiência pública. "Não há indício de irregularidade", reagiu Henry. "Quando ele aponta a existência de irregularidade em um contrato aprovado pelo Tribunal de Contas, Ministério Público, ele realmente passa da conta na acusação", queixou-se.
O encontro foi tranquilo, exceto por um princípio de bate-boca, depois que o deputado Ângelo Ferreira (PSB) ensaiou criticar o governo federal, gerando uma pronta reação dos oposicionistas. "Tudo o que acontece em Pernambuco, a culpa passou a ser do governo federal", criticou o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PTB). "Eles não aguentam uma crítica às palavras que dizem. Não é assim que vocês vão convencer a todos", rebateu Ferreira.
Fonte: Jornal do Commercio
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