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Governo vence e aprova ajuste fiscal
7 de maio de 2015Após mais de cinco horas de discussão, com direito a bate-boca e sessão suspensa, o plenário da Câmara aprovou, na noite de ontem, a votação do texto-base da Medida Provisória 665, que altera as regras de concessões de seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso. Desde terça-feira o governo Dilma escalou ministros e pediu apoio ao ex-presidente Lula e ao presidente do PT, Rui Falcão, para assegurar o apoio dos deputados petistas e peemedebistas, representantes dos dois maiores partidos da base. Ambos resistiam a apoiar publicamente a proposta, tida como impopular. O texto passou por 252 votos a favor, 227 contra e uma abstenção.
Parlamentares da oposição protestaram contra a medida logo após o resultado em plenário. “PT pagou com traição a quem sempre te deu a mão”, cantaram. Mesmo antes da votação, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), agradeceu o apoio à medida provisória dos partidos da base. “Nós queremos que esse gesto o Congresso Nacional sinalize para o país que nós não estamos tirando nenhum direito do trabalhador brasileiro”, disse Guimarães.
Os oposicionistas PSDB, DEM, PSB, PPS e PSol se posicionaram contra. “Esse não é um projeto de lei de conversão, é um projeto de lei da traição ao trabalhador”, criticou o líder do DEM, Mendonça Filho (PE). “O PT deixou de ser o Partido dos Trabalhadores”, cutucou o líder da Minoria, Bruno Araújo (PSDB-PE). A principal surpresa na votação ocorreu com o PDT, da base, cujo líder André Figueiredo (CE) orientou a bancada a votar contra. A votação foi realizada após um acordo firmado entre governistas e oposicionistas. O acerto, entretanto, só foi possível depois que a oposição havia esgotado todas as manobras regimentais para adiar, ao máximo possível, a votação do mérito da proposta.
O plenário da Câmara rejeitou os destaques apresentados pelo PSB – que estenderia o benefício do seguro-desemprego a trabalhadores rurais contratados temporariamente – e pelo Solidariedade – que tentava restabelecer o prazo de 30 dias para que os trabalhadores tenham direito a receber o abono salarial. Hoje, a Câmara deve concluir a votação da MP, com a análise de outros destaques e de duas emendas aglutinativas.
Manifestantes que se encontravam na galeria vestidos com camisas da Força Sindical atiraram no plenário notas falsas de dólar com a cara do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula com os dizeres “PTro Dollar”.
Fonte: Diario de Pernambuco
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