Notícias da Fenafisco
Governo se defende sobre “pedaladas fiscais”
23 de julho de 2015O Tribunal de Contas da União (TCU) segue firme na decisão de rejeitar as contas do governo da presidente Dilma Roussef. O ministro Augusto Nardes afirmou que a corte fará uma análise muito criteriosa das ponderações feitas pela “senhora presidente da República”. “ Vai ser uma decisão técnica e o Congresso vai fazer uma avaliação política, mas não tenho como dizer o que vai acontecer no Congresso”, afirmou.
O Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams, rebateu de maneira definitiva que a não aprovação das contas dê base para uma proposta de impeachment da presidente. “A idéia ou proposta de impeachment não cabe em hipótese nenhuma. Você não cassa um mandato baseado nas contas do governo, a questão que está sendo julgada aqui não é a conduta individual de cada um dos agentes e particularmente da presidente. O que está sendo julgado aqui são as contas governamentais, que são encaminhadas pela presidente da República e chefe do governo”, defendeu.
Adams acrescentou que o TCU não deu ainda nenhuma decisão formal, e que o processo de “aprovação e reprovação de contas no Brasil nunca resultou em qualquer processo de cassação. Isso é uma desproporção, argumentou.
Segundo Adams, o processo preocupa o governo pela importância do tema que busca ter maior segurança jurídica nas decisões tomadas pela administração pública.
A defesa do governo foi protocolada pela AGU poucos minutos antes de terminar a sessão do tribunal às 18h. A defesa dos repasses para os bancos públicos para pagamentos de benefícios sociais e para execução do Minha Casa, Minha Vida consumiu 110 páginas, segundo a AGU.
O documento argumenta que os contratos com bancos públicos são para prestação de serviço e não operações de crédito. De acordo com Adams, o governo conseguiu mostrar que já era uma prática conhecida do próprio tribunal, uma vez que foram mostradas também nas contas de 2012 e 2013 e não foi objeto de questionamento por parte do TCU na época. “Os números estão lá. Já existia um sistema de pagamentos da Caixa Econômica Federal. O fato é que ele se incorporou como uma realidade do sistema de pagamentos. Em nenhum momento a Caixa perdeu dinheiro, ao contrário se tornou devedora da União, afirmou.
Fonte: Diario de Pernambuco
Mais Notícias da Fenafisco
Câmara aprova PEC do corte de gastos e altera o texto referente aos supersalários
A Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/24, referente ao pacote de ajustes fiscais do […]
Reforma tributária: Procuradorias querem aumentar influência na gestão de tributos
Entidades do fisco denunciam a tentativa de procuradores e advogados públicos dos estados e municípios de influenciar o Comitê Gestor […]
Fenafisco reforça a importância da justiça fiscal e do fortalecimento das administrações tributárias na 13ª IAMRECON
Dando continuidade às discussões sobre os desafios e perspectivas para o setor público nas Américas, a Federação Nacional do Fisco […]
Último painel da 9ª Plenafisco trouxe os panoramas da conjuntura política brasileira
Para fechar os painéis do último dia da 9ª Plenafisco, Francelino Valença, presidente da Fenafisco e do Sindifisco Pernambuco, e […]