Notícias da Fenafisco
Governo prepara projeto para limitar supersalários
3 de outubro de 2011O governo não quer mais
pagar a conta dos chamados supersalários. A Casa Civil enviará este
ano ao Congresso um projeto para regulamentar o teto salarial dos
servidores públicos nos três Poderes.
Hoje, o limite equivale à
remuneração de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), de R$
26,7 mil.
A Constituição diz que o vencimento no Executivo, no
Legislativo e no Judiciário não pode ultrapassar o limite legal.
Mas nenhuma lei define quais benefícios são classificados como
salário.
Resultado: cada Poder cria seu entendimento e
frequentemente paga além do teto.
A ausência de um critério
único criou uma elite ironicamente batizada de “sem-teto”.
Há autoridades cujos vencimentos rompem a marca dos R$ 60 mil.
Essa
seria a quantia recebida pelo presidente do Senado, José Sarney
(PMDB-AP), conforme estimativa do Ministério Público Federal.
A
conta inclui o salário mensal de R$ 26,7 mil e mais duas
aposentadorias, uma do Tribunal de Justiça do Maranhão e outra como
ex-governador do Estado. Procurada, a assessoria de imprensa de
Sarney não se pronunciou.
Segundo o texto do projeto da Casa
Civil, “serão consideradas remuneração verbas referentes a
aposentadoria ou pensão especial dadas a agentes políticos”.
A versão final está sendo costurada pessoalmente pela
ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, autora de iniciativa
semelhante no início do ano, quando ainda era senadora.
A Folha
apurou que ela fará apenas pequenos ajustes na versão original.
O
Planalto decidiu enviar um projeto próprio para evitar contestações
futuras, já que cabe ao Executivo apresentar esse tipo de norma.
CRITÉRIOS
Conforme
a versão atual, contarão como remuneração adicionais de tempo de
serviço, gratificações, abonos, subsídios e pagamento de 14º e
15º salários.
Pela proposta, um servidor aposentado contratado
para uma função comissionada não receberia o novo salário se sua
aposentadoria já atingisse o teto do Supremo.
A União terá um
sistema para monitorar os excessos.
A gratificação extra paga a
autoridades públicas que participam de conselhos de administração
em estatais, o chamado “jeton”, também entrará na conta
do teto.
A medida, se aprovada, pode cortar quantias expressivas
nos rendimentos de ministros.
No Judiciário, o ministro do STF
pode superar o teto do qual é parâmetro se integrar o Tribunal
Superior Eleitoral.
Fonte: Folha de São Paulo
Mais Notícias da Fenafisco
Nota Pública: Fenafisco se posiciona contra a PEC 66/2023
A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital – Fenafisco vem a público expressar seu posicionamento contrário à Proposta de […]
Fenafisco debate impactos da PEC 66/2023 em reunião com a Pública
A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital – Fenafisco, representada pelo diretor parlamentar Celso Malhani, esteve presente na reunião […]
Prêmio Congresso em Foco 2024: Fenafisco participa da cerimônia de premiação
Os parlamentares que mais se destacaram no fortalecimento da democracia neste ano foram premiados pelo Congresso em Foco 2024, em […]
Fenafisco participa de Audiência Pública promovida pelo CAE
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado realizou uma audiência pública sobre o tema “Tecnologia e Inovação na Reforma […]