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Gerentes da Fazenda decidem entregar cargos

18 de março de 2006

 

O movimento dos fazendários em busca da equiparação salarial com os membros do Ministério Público ganhou mais força desde ontem. Em reunião realizada no Sindicato dos Auditores Fiscais (Sindifisco), gerentes e chefes da Fazenda decidiram entregar os cargos em apoio ao pleito da categoria.

Segundo levantamento do próprio Sindifisco, 73 gerentes e chefes entregaram os seus cargos ontem. Existem cerca de 300 gerentes e chefes no Fisco. Até às 18h30 de ontem, porém, a Fazenda não tinha recebido qualquer lista oficial. A secretária da Fazenda, Maria José Briano, não vai se pronunciar ou tomar qualquer medida antes da informação oficial.

Há duas semanas, o Sindifisco tinha feito a solicitação aos gerentes e chefes para entregar os cargos. Mas eles resolveram tentar antes mais uma rodada de negociação com o governo do Estado. Como não houve êxito, o Sindifisco fez nova solicitação de entrega de cargos.

A assembléia de ontem também deliberou pela manutenção da operação de estrito cumprimento do dever, que consiste na realização das atividades apenas estritamente necessárias, sem esforços adicionais. Pela medida, o número de atendimento a cada contribuinte é reduzido e todos os prazos de emissão de documentos serão usados na totalidade. A Fazenda, porém, informa que os serviços no órgão estão funcionando de forma quase normal.

Os fazendários também vão realizar operação-padrão e um ato público no dia 23, quando o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), entidade que reúne todos os secretários da Fazenda do País, reune-se em Muro Alto. Os fazendários estavam em greve até a sexta-feira passada, mas deixou o movimento após decisão judicial. A greve tinha sido iniciada no dia 2 de fevereiro.

Na assembléia, os fazendários resolveram também publicar nota nos jornais para esclarecer que eles nada tiveram com a decisão do governo de retirar os projetos de aumento salarial de outras categorias da Assembléia Legislativa. Na segunda-feira passada, o governo do Estado encaminhou quatro projetos de lei à Assembléia com os planos de cargos e salários de várias categorias do Estado. Anteontem, quatro foram retirados.

Fonte: Jornal do Commercio

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