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Gasolina cai e já é mais vantajosa do que álcool
28 de março de 2006
A guerra de preços entre os revendedores já está provocando uma queda no valor cobrado pela gasolina no Recife. Com isso, em alguns postos, já está mais vantajoso encher o tanque com o derivado de petróleo do que usar o álcool. A dica para o consumidor que tem carro bicombustível é fazer um cálculo comparando o valor dos dois combustíveis.
O álcool rende menos no tanque do que a gasolina. Por causa disso, só é vantagem abastecer com ele quando o seu preço custa, no máximo, até 70% do valor da gasolina. O consumidor deve multiplicar o preço da gasolina por 0,7. Se o resultado for maior que o preço cobrado pelo álcool na bomba, é mais vantajoso colocar álcool no tanque. Do contrário, o melhor mesmo é usar a gasolina.
“Todo proprietário de carro bicombustível deve levar uma máquina de calcular para o posto e fazer a conta”, explica o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindicombustíveis), Joseval Alves.
Na avaliação dele, a queda no preço da gasolina pode ter sido provocada pela concorrência normal no mercado ou pelo desconto de alguma distribuidora para o revendedor.
No posto BR da Avenida Mascarenhas de Morais, por exemplo, o preço da gasolina, ontem, era R$ 2,65 e o do álcool, R$ 1,99. Nesse caso, está mais vantajoso encher o tanque com gasolina. A mesma coisa acontece no posto Shell, situado na mesma avenida, onde o preço do derivado de petróleo era de R$ 2,59 e o do álcool de R$ 1,84. Nos dois casos, quando multiplicamos o preço da gasolina por 0,7, o resultado é menor do que o valor do álcool.
Paulo Edílson Dutra, gerente de Vendas Nordeste da Ipiranga, acredita que a guerra de preços que tem provocado a queda no valor da gasolina é localizada. “Alguns postos fazem um preço menor quando o cliente compra à vista. Estamos apoiando os revendedores da nossa rede para fazer isso também”, completa.
Já o preço do álcool vem subindo no Recife e já chega bem perto dos R$ 2. A alta está causando uma diminuição nas vendas do produto. “Nos meus três postos, as vendas caíram 10% este mês em comparação com o mês passado”, avalia Alves.
Fonte: Jornal do Commercio
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