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Folha do Estado subirá R$ 50 milhões

3 de abril de 2006

 

A contratação de 4.350 novos professores para a Secretaria Estadual de Educação, junto com quase mil servidores que ainda entrarão para os quadros da Agência de Tecnologia de Informação (ATI) e Hospital dos Servidores do Estado (HSE), após os concursos públicos serem concluídos, farão com que a folha de pagamento do Estado cresça mais R$ 50 milhões no ano que vem. Com isso, os gastos com pessoal do Poder Executivo – que já subirão R$ 300 milhões em 2006 por causa dos reajustes de 8% e 10% concedidos no mês passado, junto com o Plano de Cargos e Carreiras (PCC) de algumas categorias – alterarão o comprometimento das despesas de pessoal em relação à Receita Corrente Líquida (RCL). Hoje, a relação está em 43,47% e a previsão é de que as alterações geradas por esses dois fatores beire os 45%.

Os limites que, em tese, estão folgados, vão subir para quase 45%. O jeito será reforçarmos a arrecadação porque não podemos trabalhar tão próximos do limite prudencial de 46,55%, estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Não podemos trabalhar assim, independente de quem seja o próximo governante”, justificou o secretário executivo de Administração e Serviços, Luiz Robério Tavares, lembrando que há sete anos, o comprometimento era de 60,79%. “Fizemos o maior esforço sem ter de demitir, o que era uma solução de curto prazo, mais fácil”.

Segundo ele, de 1999 a 2005, o Estado promoveu dez seleções públicas, para as quais se inscreveram 195.565 concurseiros. Desse total, somente 11.932 foram aprovados. Além da contratação de pessoal, o Governo ainda implementou o PCC da Educação e concedeu dois reajustes de 4%, sendo um em 2002 e outro em 2004. Resultado: o valor mensal da folha quase dobrou, passando de R$ 122,58 milhões em janeiro daquele ano para R$ 235,34 milhões em dezembro de 2005 (92%). Isso significa que o valor médio mensal subiu R$ 112 milhões na gestão Jarbas Vasconcelos.

Fonte: Folha de Pernambuco

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