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FECHADO – Greve pára INSS e ambulatórios
31 de maio de 2006
Agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e ambulatórios de quatro grandes hospitais do Recife de portas fechadas. Foi essa a situação encontrada pelas pessoas que procuraram atendimento num desses locais na manhã de ontem, no primeiro dia de paralisação dos servidores públicos federais da Saúde e da Previdência Social. Todas as 45 agências do INSS no estado ficaram fechadas, deixando de realizar uma média de 300 atendimentos. Também não funcionaram os ambulatórios dos hospitais Barão de Lucena, Agamenon Magalhães, Geral de Areias e Getúlio Vargas, prejudicando cerca de 600 pessoas. Com a paralisação de advertência, que deve ir até amanhã, os servidores pretendem pressionar o governo a cumprir o acordo assinado na greve do ano passado, que teve duração de 76 dias. Após a paralisação de 72 horas, os servidores vão discutir em plenária se entram ou não em greve por tempo indeterminado.
Na agência do INSS da Avenida Mário Melo, algumas pessoas desinformadas sobre a greve procuraram atendimento em vão. Foi o caso da auxiliar de enfermagem Maria do Carmo Silva, que saiu de Itaquitinga, a 89 km da capital, para fazer uma consulta no setor de reabilitação profissional, agendada desde o mês passado. “Não estava sabendo que não ia funcionar hoje. O jeito agora é voltar pra casa”, lamentou. O mesmo aconteceu com a profissional de serviços gerais Dalva Cristina da Silva. Saindo de Orobó, a 118 km do Recife, para fazer um exame marcado há três semanas, ela não conseguiu ser atendida no ambulatório do hospital Agamenon Magalhães. “Disseram que só posso remarcar a partir de sexta. O problema é que não sei se vou conseguir voltar, porque moro muito longe”, disse.
De acordo com o diretor de finanças do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais da Saúde e Previdência Social de Pernambuco (Sindsprev), José Bonifácio do Monte, a paralisação dos servidores está ocorrendo de forma pacífica e os atendimentos de urgência nos hospitais estão sendo feitos.
Já os servidores da Previdência Social querem que o governo agilize o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da categoria e que haja um comprometimento para a realização de concurso público para o INSS. A paralisação atingiu 19 estados, além do Distrito Federal.
O ministro da Previdência Social, Nelson Machado, afirmou que o ponto dos funcionários do INSS que estão em greve deve ser cortado. “O corte de ponto já é dado com um dia, dois dias. O corte de ponto já é feito. Isso é da lei, e vamos cumprir a lei”, disse.
Fonte: Diário de Pernambuco
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