Notícias da Fenafisco

Faltaram reformas
26 de dezembro de 2006
Na opinião da economista-chefe da Mellon Global Investments, Solange Srour, parcela importante das perturbações criadas pelo governo estaria de fora do atual debate se o país tivesse feito reformas tão necessárias, como a tributária, a trabalhista e a da Previdência Social. “Certamente, com as reformas, não estaríamos discutindo os limites para o Brasil crescer nem o presidente Lula teria que gastar seu tempo cobrando medidas que destravem a economia. Simplesmente, o país estaria crescendo acima de 5%, sem problemas”, diz. O mais traumático, acrescenta o presidente da Consultoria Macroplan, Cláudio Porto, é que são remotas as possibilidades de o governo encampar propostas tão polêmicas e impopulares, como fixar idade mínima para as aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Por isso, Porto é taxativo: “Vamos ver mais do mesmo no segundo mandato”.
Mesmo dentro do governo, o ceticismo quanto à capacidade de o país crescer a uma velocidade maior é evidente. No Banco Central, a previsão é de que o avanço do PIB em 2007 fique em 3,8%, taxa próxima dos 3,5% projetados pela maioria do mercado. O diretor de Política Econômica do BC, Afonso Bevilaqua, afirma que, dadas as condições atuais – inflação sob controle, juros nos menores níveis dos últimos 20 anos e contas externas ajustadas -, é esse o potencial de expansão da economia brasileira. “Para mudar esse patamar, é preciso ir além da redução dos juros. É necessário melhorar o ambiente de negócios do país, reduzindo a carga tributária, o custo da mão-de-obra e a burocracia”.
A queda de mais de seis pontos da taxa básica de juros (Selic), desde 2005, não mudou o ritmo de crescimento da economia, demostrando que não é amarra para o desenvolvimento. Sua redução trouxe à tona as mazelas mais graves que afligem a produção, citadas pelo diretor do BC. Ainda assim, os investimentos privados estão se expandindo, o que garante produção futura suficiente para atender o consumo das famílias, que aumenta há três anos seguidos.
No quadro traçado pelo BC, mas não explicitado oficialmente, há um incômodo com os rumos da política monetária, conduzida com mão de ferro no primeiro mandato de Lula, a despeito da chuva de críticas que recebeu. O BC teme ser obrigado a interromper o processo de corte da Selic se o Palácio do Planalto insistir no aumento dos gastos públicos, comprometendo o ajuste fiscal.
Fonte: Jornal do Commercio
Mais Notícias da Fenafisco

Conselho da Fenafisco discute estratégias políticas no primeiro dia de reunião em Brasília
A 231ª Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo da Fenafisco teve início nesta quarta-feira (9), às 9h30, no Brasília Imperial Hotel. […]

Fenafisco participa da Assembleia do Fonacate sobre pautas previdenciária
A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), representada pelo diretor do departamento de projetos especiais, Toni Pinto, esteve […]

Capital federal recebe 231ª Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo da Fenafisco
Nos dias 9 e 10 de abril, a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) promove a 231ª Reunião […]

Fenafisco participa de mobilização na Câmara em defesa dos servidores públicos
A Fenafisco, representada pelo diretor parlamentar Celso Malhani, participou nos dias 25 e 26 de março do esforço concentrado promovido […]