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Estado terá fábrica de PTA

15 de fevereiro de 2006

Aimplantação do pólo de poliéster em Pernambuco deu mais um passo para a sua consolidação esta semana. O Conselho de Administração da Petroquisa – braço petroquímico da Petrobras – aprovou a participação da companhia na construção de uma fábrica de PTA (matéria-prima usada na fabricação de embalagens PET), no estado, com investimento estimado em US$ 490 milhões. O sinal verde da Petroquisa, abre caminho para a criação de uma jont venture (associação de empresas) entre a companhia e a iniciativa privada para tocar o projeto do empreendimento.

A presidente da Petroquisa, Maria das Graças Foster, disse ao Diario que a previsão é iniciar a operação comercial da unidade num período de 36 meses, a contar de agora. “A aprovação do conselho é um indicativo da robustez do projeto e de que a companhia está autorizada a avançar nas próximas etapas”.

A executiva destacou que o corpo técnico da Petroquisa, junto com as empresas da iniciativa privada, realizou um estudo de viabilidade técnica e econômica para avaliar o potencial do empreendimento. “Foram levados em consideração aspectos como mercado interno e externo, aquisição de matéria-prima e escoamento da produção”, enumera.

O comunicado da Petroquisa, enviado à Bolsa de Valores de São Paulo na última segunda-feira, não informou qual será a participação da subsidiária no projeto, realizado em parceria com o grupo italiano Mossi & Ghisolfi e a Companhia Têxtil Integrada do Nordeste. “Essas negociações ainda estão em aberto”, afirmou Maria das Graças.

O gerente de novos negócios da Petrobras, Antonio Abdalla, comentou durante o lançamento do Pólo Têxtil do Nordeste, no final do ano passado, no Recife, que a intenção da estatal é garantir até 40% de participação na unidade de PTA que será construída em Suape. O presidente da Citene, Pedro Cerri, confirma a informação, dizendo que a proposta é que o grupo têxtil fique com 30% e a M&G com outros 30% na composição societária.

Segundo Cerri, as próximas etapas para a implantação do projeto serão a compra de um terreno em Suape, a negociação da tecnologia do empreendimento e a licitação para construção da fábrica. A unidade de PTA deve ser erguida numa área próxima ao terreno da M&G, onde está sendo construída a maior unidade de resinas PET do mundo.

Fonte: Diário de Pernambuco

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