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Estado tem planos para financiar obras de Suape
11 de janeiro de 2007
Pernambuco já sabe como financiar as obras de infra-estrutura para receber a refinaria da Petrobras. Ontem, o secretário de Desenvolvimento, Fernando Bezerra Coelho, se reuniu com a equipe da Petrobras que é responsável pela refinaria para repassar o cronograma de obras e debater o seu financiamento. “Agora sabemos quanto devemos conseguir por meio do Orçamento da União e quanto temos que buscar no mercado”, afirmou. “Já temos R$ 43 milhões de restos a pagar do Orçamento de 2006. O Orçamento de 2007 contempla R$ 66 milhões para Suape. Se isso tudo não for liberado, mas pelo menos de 60% a 80%, já é bom”, defendeu. Do orçamento estadual, Suape terá R$ 14 milhões. Além disso, a estatal tem receita própria com a obtenção de tarifas de operação.
Este ano o Estado já se comprometeu a gastar R$ 6,8 milhões na remoção de uma linha de alta tensão que passa pelo terreno da refinaria. Mas os desembolsos para a refinaria sobem com o tempo. Em 2008 terá início a dragagem do canal de acesso e bacia de evolução do píer de petroleiro, obra de R$ 60 milhões, com término para 2009. Também em 2009 terá início a construção do píer de petroleiro, demandando mais R$ 10 milhões apenas neste ano. Em 2010 um total de R$ 34,5 milhões será gasto na continuação da obra do píer, numa duplicação de via interna e na mudança na estrada de contorno do acesso a refinaria.
Uma das propostas aventadas por Coelho é tentar atrair mais cargas de importação de GLP por Suape. “A Petrobras deixou de concentrar as importações de GLP por Suape, por questões tributárias. Mas isso já foi resolvido com um decreto em novembro do ano passado, que permitiu o diferimento do imposto. Se a gente conseguir atrair novamente essas cargas, mais R$ 5 milhões por mês poderiam ser arrecadados”, afirmou. Ele pediu para que Ricardo Barreto, gerente do projeto da refinaria, sensibilize a Petrobras para retomar a concentração dessa importação em Suape. Com o aumento desta fonte de ICMS, recursos do Fundo Rodoviário poderiam ser investidos nas obras viárias que a refinaria vai precisar.
Segundo Barreto, uma equipe de trabalho será formada com a participação de profissionais do Estado e Petrobras para estudar as possibilidades de financiamento por recebíveis. “Tivemos uma série de reuniões muito boas”, considerou Barreto. Segundo Coelho, entre agosto e dezembro deste ano já será possível fechar uma operação financeira de recebíveis com base nas tarifas de operação que a refinaria pagará para Suape. “Até lá já teremos o contrato assinado”, diz.
Outro ponto que ficou definido é a participação do governo no Prominp, programa responsável pela capacitação de trabalhadores para as obras da indústria petrolífera. O governo deverá indicar pessoas para compor a comissão responsável pelo Prominp.
Fonte: Jornal do Commercio
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