A balança comercial de Pernambuco, que consiste nas exportações menos as importações das empresas do Estado, registrou um déficit de US$ 14,472 milhões em março. O crescimento das importações atingiu 26,01%, passando de US$ 64,802 milhões, em fevereiro, para US$ 81,658 milhões, no último mês, no entanto, as exportações apresentaram queda de 1,39%, pois o volume negociado em março foi de US$ 67,186 milhões, ante US$ 68,132 milhões de fevereiro. No acumulado do ano, o déficit bate a casa dos US$ 27,909 milhões.

A empresa que mais importou, de janeiro a março, foi a M&G Fibras e Resinas Ltda, com uma soma de US$ 14,167 milhões (em valores FOB – Free on Board – ou seja, sem a consideração de taxas e impostos). Isso dá uma participação de 6,45% nas compras no Estado. No mesmo período de 2005, a M&G havia importado US$ 12,575 milhões. Entre os principais produtos, destacaram-se malte, trigo, tubos, p-xileno.

No que se refere às vendas para fora de Pernambuco, a Petroflex Indústria S.A. mais uma vez liderou, com US$ 17,116 milhões, o que dá uma participação de 8,83% do total das exportações. Os itens que as empresas no Estado mais exportaram foram açúcar e outros açúcares, devido ao somatório das usinas, e borracha, da Petroflex. Os produtos importados vieram, em primeiro lugar, da Argentina (US$ 52,916 milhões, de janeiro a março), seguido dos EUA e da China. Já as mercadorias vendidas para fora do País destinaram-se, sobretudo, aos EUA, à Rússia e à Argentina.

Fonte: Folha de Pernambuco