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Entidades aprovam mudanças
21 de agosto de 2014SÃO PAULO – As medidas anunciadas ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para melhoria do ambiente de crédito representam uma importante modernização do marco regulatório brasileiro e devem produzir efeitos bastante positivos de curto, médio e longo prazos, afirma, em nota, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. "No médio e longo prazo, contribuirão para ampliar a oferta de crédito e reduzir seu custo. No curto prazo, as medidas terão efeito positivo para a melhora das expectativas e da confiança dos agentes econômicos", diz Portugal.
O comunicado da Febraban destaca que, ainda que não se tenham os detalhes das medidas anunciadas, "elas apontam na direção de um aumento das garantias nas concessões de crédito, maiores facilidades na recuperação destas garantias e também para uma redução dos custos e da burocracia associada à concessão de crédito, especialmente no crédito imobiliário".
Ainda de acordo com a nota, na avaliação do presidente da Febraban, a qualidade das garantias e a tempestividade da sua recuperação têm uma relação direta com a disposição dos bancos de oferecer crédito e com a taxa de juros destas operações. Quanto melhores forem as garantias e quanto mais simples e rápida for a sua recuperação em caso de inadimplência do tomador, maior será a disposição dos bancos para emprestar e menor será a taxa de juros.
"O sucesso do consignado ilustra bem esta relação entre boas garantias e ampliação do crédito e redução das taxas de juros", afirma. "As medidas anunciadas integravam a pauta de discussão entre o setor financeiro e o governo e redundarão em beneficio dos tomadores de crédito."
Já a Associação Brasileira das Incorporadoras (Abrainc) avaliou positivamente as medidas que envolvem o mercado imobiliário. "As Letras Imobiliárias Garantidas (LIG), conhecidas como covered bonds na Europa, devem ser uma alternativa adicional de funding para o mercado imobiliário", disse o diretor executivo da entidade, Renato Ventura.
AUTOMÓVEIS
O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flavio Meneghetti, também considerou "muito bem-vinda" a medida anunciada ontem, que dispensa a cobrança judicial obrigatória pelas instituições financeiras em operações sem garantia de até R$ 100 mil e com garantia de até R$ 50 mil.
A medida deve, segundo o presidente da Fenabrave, facilitar a retomada de bens como carros e, principalmente, motocicletas, bem como diminuir taxa cobrada pelos bancos com o risco menor.
"Os custos (para retomada de veículos) estão precificados nas taxas e nos juros e, obviamente, agora, os bancos podem reduzi-los", disse Meneghetti.
O presidente da Fenabrave considerou que o setor de motos será o mais beneficiado pela simplificação na cobrança judicial, já que muitas vezes as financeiras desistem da operação de retomada do veículo por conta dos custos judiciais superiores ao valor do bem.
Fonte: Jornal do Commercio
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