Notícias da Fenafisco
Empresas do estado precisam se modernizar
21 de fevereiro de 2006Espaço há de sobra. Mas as empresas pernambucanas precisam correr e se modernizar – adquirindo novos equipamentos e capacitando a mão-de-obra – se quiserem fornecer produtos e serviços para o pólo de poliéster, a refinaria de petróleo e o estaleiro. A conclusão está na pesquisa Investimentos estruturadores: avaliação dos impactos na economia de Pernambuco, que levantou as demandas dos projetos. O estudo foi apresentado ontem durante um seminário na Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe).
Entre os números divulgados estão os 150 mil metros cúbicos de concreto que serão utilizados na construção do estaleiro. É um volume suficiente para construir mais de 20 prédios de 25 pavimentos. Um negócio e tanto para as empresas da construção civil, lembrou o consultor e coordenador do Núcleo de Desenvolvimento e Integração Industrial (NDI) da Fiepe, Antonio Sotero. Ainda falando sobre o estaleiro, Sotero destacou que a construção de dez navios Suezmax vai demandar 208,5 mil toneladas de chapas e perfis de aço.
“A indústria de móveis poderá fornecer para 360 camarotes desses navios”, lembrou Antonio Sotero. Já apenas a fábrica de resinas PET do pólo de poliéster terá uma logística de mil contêineres mensais de matéria-prima e 1,3 mil contêineres/mês saindo com produtos por Suape. A construção da fábrica coube a uma empresa local (a Pernambuco Construtora), que contou com 36 fornecedores do próprio estado. E agora a Mossi & Ghisolfi (M&G) deve assinar contratos de serviços com 15 empresas, de vigilância à refrigeração.
Para o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Alexandre Valença, Pernambuco está agora na terceira fase dos projetos, que é da integração das empresas locais no processo. A primeira foi a conquista dos investimentos. A segunda, a viabilização. Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, destacou que o estudo é importante para ajudar a fixar os recursos aqui mesmo. “Senão as empresas de fora vêm, mas o dinheiro não fica”.
Fonte: Diário de Pernambuco
Mais Notícias da Fenafisco
Reforma tributária: Procuradorias querem aumentar influência na gestão de tributos
Entidades do fisco denunciam a tentativa de procuradores e advogados públicos dos estados e municípios de influenciar o Comitê Gestor […]
Fenafisco reforça a importância da justiça fiscal e do fortalecimento das administrações tributárias na 13ª IAMRECON
Dando continuidade às discussões sobre os desafios e perspectivas para o setor público nas Américas, a Federação Nacional do Fisco […]
Último painel da 9ª Plenafisco trouxe os panoramas da conjuntura política brasileira
Para fechar os painéis do último dia da 9ª Plenafisco, Francelino Valença, presidente da Fenafisco e do Sindifisco Pernambuco, e […]
Renúncia fiscal de estados e DF chega a R$ 266,5 bilhões em dez anos
A renúncia fiscal nos estados brasileiros e no Distrito Federal triplicou nas últimas duas décadas, conforme estudo divulgado pela Federação […]