Notícias da Fenafisco

Em São Paulo, número de clones já passa de 70
1 de outubro de 2006
São Paulo é o Estado com o maior número de postos clonados do País. Levantamento concluído recentemente pelo Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) – órgão que reúne as distribuidoras de combustíveis – mostrou que dos quase 2 mil postos existentes na capital paulista e cidades vizinhas, pelo menos 70 são clones.
Um dos diretores do Sindicom Wellington Sandim explica que os primeiros casos de clone surgiram nos últimos dois anos e hoje estão em diversos Estados. Na época da descoberta, distribuidoras de combustível e órgãos de defesa do consumidor começaram a alertar a população sobre as irregularidades praticadas por esses estabelecimentos.
Temendo perder clientes, alguns donos de postos clonados aperfeiçoaram as cópias usando cores e símbolos cada vez mais parecidos com as marcas conhecidas em suas fachadas. “Os donos de postos clonados agem de diversas maneiras, quase sempre com o intuito de buscar benefício próprio. É uma fraude contra o consumidor e as empresas. Quem trabalha assim não merece confiança de ninguém”, salienta.
O levantamento do Sindicom também constatou que o preço do litro da gasolina chega a custar nos postos clonados até R$ 0,20 menos. Mas não se pode afirmar que os produtos são ou não adulterados.
Para ilustrar o exemplo, o diretor do Sindicom lembra um dos casos considerados mais graves pelos distribuidores.
Uma rede de postos de São Paulo não aproveitou apenas a estrutura existente para copiar uma grande distribuidora. Ergueu diversos postos pelo Estado bastante parecidos com os da BR. A diferença é que eles substituíram o BR pelo 13R. Mas, como o espaço que separava os números 1 e 3 era muito pequeno, poucos consumidores percebiam a diferença. “Não estou falando apenas do consumidor comum. A cópia era tão sofisticada que até gente do setor poderia entrar lá certo de que era um posto BR”, explica Wellington Sandim.
O diretor disse que as distribuidoras prejudicadas pelos clones ingressaram com diversas ações na Justiça contra postos que imitam suas marcas. O número de processos não pára de crescer.
Já existem decisões de magistrados paulistas obrigando os donos dos postos clonados a mudarem as características dos estabelecimentos.
Fonte: Jornal do Commercio
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