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E se o metrô também parar em dia de jogo?
28 de maio de 2014O metrô do Recife continua dando sustos nos passageiros, mesmo sendo a principal aposta de transporte público coletivo para a Copa do Mundo de 2014, e estando a 16 dias do início do mundial. Ontem, o problema foi uma queda de energia que paralisou por uma hora a Linha Sul, o ramal mais novo e mais bem cuidado do sistema, responsável por transportar 120 mil passageiros por dia e em operação apenas desde 2005. Trens pararam na via e passageiros, mais uma vez, passaram calor, sentiram pânico por ficarem confinados numa caixa fechada e tiveram que descer e caminhar pelos trilhos. Por sorte, o problema durou apenas uma hora e atingiu a linha que tem a menor demanda do sistema. Mas assustou, lotou estações centrais, como Recife e Joana Bezerra e gerou mais desconfiança entre os usuários, acostumados às panes cada dia mais frequentes no sistema.
A energia caiu às 8h10 e só retornou por volta das 9h, fazendo com que dois trens que estavam operando parassem nos trilhos. Uma das composições teria parado próximo à Estação Aeroporto e outra perto da Estação Tancredo Neves. Sem energia, sem ar-condicionado e um calor insuportável nos trens. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU/Metrorec) apressou-se em se defender, alegando que a culpa não foi da companhia, mas da Celpe, já que o metrô ficou sem abastecimento de energia, como qualquer consumidor recifense e pernambucano poderia ficar.
"A culpa não é do metrô. Nós somos como qualquer consumidor. Não geramos energia. Temos gerador apenas para as estações, é tanto que todas da Linha Sul permaneceram funcionando. Aliás, não existe gerador para metrô porque a quantidade de energia é muito grande. São 69 mil volts gerados pela Celpe, que nós recebemos nas nossas subestações e dividimos para a operação do sistema. Por isso, não tínhamos como manter a operação dos trens. Tivemos que esperar pela Celpe", argumentou o assessor de comunicação da CBTU/Metrorec, Salvino Gomes.
A Celpe, por sua vez, também apresentou seus argumentos, explicando que houve um acidente. Uma grua (espécie de guindaste) usado na obra de um edifício na Avenida Visconde de Jequitinhonha, em Boa Viagem, teria atingido acidentalmente a linha de transmissão que atende a Estação Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, localizada a mais de três quilômetros do local, danificando-a.
A questão é que, independentemente da responsabilidade pelo problema, a população não aguenta mais tantas quebras, panes, quedas de energia ou qualquer outra denominação para os problemas do sistema. "Cheguei na Estação Joana Bezerra às 8h10 e somente às 9h30 é que passou um trem para a Linha Sul. E, mesmo assim, tão superlotado que não deu para entrar. Tive que esperar o seguinte. De fato, as quebras estão cada vez mais comuns e mais demoradas no metrô", reclamou a estudante Gabriela Cássia, que todos os dias usa a Linha Sul e parte da Linha Centro.
Fonte: Jornal do Commercio
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