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Dólar atinge menor cotação em cinco anos

17 de março de 2006

 Folhapress

O dólar operou ontem abaixo de R$ 2,10, a menor cotação em cinco anos. O patamar era tido como uma espécie de barreira psicológica por analistas do mercado financeiro. A moeda norte-americana encerrou com queda de 0,56%, vendido a R$ 2,110, depois de ter chegado, na parte da tarde, a R$ 2,099.

Duas notícias movimentaram o mercado de câmbio ontem. O Tesouro Nacional confirmou a captação de mais US$ 500 milhões no mercado externo com a reabertura do bônus com vencimento em 2037 (Global 2037) e com o menor spread para esses títulos. Além disso, a desaceleração da inflação nos Estados Unidos em fevereiro também pressionou para baixo a trajetória de queda da moeda, o que acalmou os ânimos de investidores quanto a um aumento da taxa de juros naquele país.

O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou que a inflação desacelerou em fevereiro. O CPI (sigla em inglês para índice de preços ao consumidor) teve alta de apenas 0,1% em fevereiro, depois de ter registrado crescimento de 0,7% em janeiro. Durante a tarde, o Banco Central comprou dólares no mercado à vista, o que diminuiu o ritmo de queda.

BOVESPA – Em um dia marcado pela volatilidade, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em leve baixa. Nos últimos dois dias, a Bovespa tinha alcançado duas robustas altas e havia conseguido repor parte das perdas acumuladas durante a semana passada. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, fechou com baixa de 0,23%, aos 38.156 pontos. O volume financeiro negociado alcançou R$ 2,157 bilhões.

Os investidores passaram a sessão analisando ao menos duas notícias no campo econômico. A divulgação da última ata do Copom mostrou que o Banco Central ainda vê incertezas sobre o efeito das reduções dos juros sobre a inflação, embora sinalize novos cortes na taxa básica da economia, a Selic. A notícia deixou parte dos investidores frustrados, já que boa parte deles já esperava por um corte de um ponto percentual em razão da não-unanimidade da decisão.

Outro destaques do dia foi a divulgação de que a inflação nos EUA desacelerou em fevereiro. O dado foi bem recebido pelos analistas e investidores porque a desaceleração nos preços pode significar que o Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, não leve adiante por muito tempo o ciclo de altas de juros, iniciado em junho de 2004.

Na seara política, o depoimento à CPI dos Correios do caseiro Francenildo dos Santos Costa, que trabalhou na casa alugada por ex-assessores do ministro Antonio Palocci (Fazenda) na Prefeitura de Ribeirão Preto, movimentou a tarde. O caseiro disse que presenciou a entrega de um envelope de dinheiro para Ademirson Ariosvaldo da Silva, assessor especial de Palocci. Segundo ele, o envelope foi entregue no estacionamento do Ministério da Fazenda. Ademirson atua como secretário particular do ministro.

Fonte: Jornal do Commercio

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