Notícias da Fenafisco
Dólar acumula queda de 3,52% em 4 dias
5 de abril de 2006
Em queda há quatro sessões consecutivas, o dólar fechou cotado a R$ 2,136. A desvalorização, ontem, foi de 0,18%. No acumulado dos últimos quatro dias de operações, o decréscimo foi de 3,52%. O movimento é fortalecido pelo fluxo positivo de recursos e pelo clima de relativa tranqüilidade no mercado. O risco-país recuou 0,42% e fechou aos 234 pontos. “A combinação entre fluxo de recursos e expectativa dos bancos, a partir de um cenário favorável, faz com que os investidores vendam seus papéis e a taxa de câmbio caia”, diz Guari Guazil, da corretora Guitta.
Depois de passar por forte valorização na semana passada, com as mudanças no Ministério da Fazenda, atingindo os R$ 2,214, a moeda norte-americana chegou ontem a patamares do início de março. A cotação mínima ao longo do dia bateu em R$ 2,122. A sintonia entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o Banco Central não é muito fina, mas há uma certa segurança quanto à política econômica. “Mais próximo às eleições, o novo ministro terá mais peso no valor dos ativos”, diz Guazil.
Para conter a desvalorização do dólar, o Banco Central atuou no mercado com leilão de compra de dólares. A taxa de corte foi fixada em R$ 2,133. O efeito foi pequeno, segundo os analistas. Se as condições do cenário nacional forem mantidas, com fluxo positivo, a tendência é o dólar continuar caindo. “E, nesse caso, o Banco Central terá de encontrar uma ferramenta para conter a queda, se não quiser que isso ocorra”, diz Guazil.
O cenário externo mais tranqüilo também foi favorável. Depois de atingir patamares históricos, o rendimento dos títulos norte-americanos recuaram ontem, apesar de ainda elevados. Por outro lado, a possibilidade de elevação dos juros pelo Federal Reserve (o banco central norte-americano), Banco Central Europeu e Banco do Japão poderá reduzir o volume de aplicações nos mercados emergentes.
Na próxima sexta-feira, o relatório de emprego nos Estados Unidos deverá fornecer fortes indícios sobre o futuro do aperto monetário no país. “Os dados podem trazer cautela aos investidores e provocar volatilidade para os preços dos ativos financeiros domésticos, como conseqüência de uma eventual pressão de alta sobre os rendimentos dos títulos norte-americanos”, diz Miriam Tavares, da corretora AGK.
BOVESPA – A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em leve alta, depois de o Ibovespa registrar ganhos de 0,92% no início do pregão e ultrapassar os 39.000 pontos. Mas o índice recuou e registrou elevação de 0,22%, aos 38.802 pontos. O risco-país ficou estável em 234 pontos. E o giro financeiro do Ibovespa foi de R$ 2,148 bilhões. As maiores altas foram Sadia PN (6,16%), Vivo PN (4,11%) e Gerdau PN (3,02%). As maiores baixas foram Transmissão Paulista PN (5,29%), Embratel PN (3,55%) e VCP (2,38%).
Fonte: Jornal do Commercio
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