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Dívida bilionária no custeio
12 de novembro de 2015O Estado de Pernambuco pode atingir no começo de 2016 uma dívida na conta "restos a pagar" da ordem de R$ 1 bilhão, consequência do crescimento do passivo do governo estadual com prestadores de serviços e fornecedores de materiais, que já prestaram o serviço ou entregaram os produtos. O alerta foi dado, ontem, na Assembleia Legislativa, pela deputada Priscila Krause (DEM) – parlamentar independente na Casa – que projetou o valor com base no débito acumulado pelo Executivo de R$ 645,9 milhões, de 1º de janeiro a 31 de outubro deste ano, a título de "dívida de custeio". O montante é 102% maior que os R$ 319 milhões devidos no mesmo período de 2014.
Utilizando dados extraídos do Portal da Transparência do governo do Estado, Priscila Krause relatou os gastos do Executivo com compra de material e de serviços que foram empenhados (o credor recebeu o empenho), as despesas foram consideradas realizadas em termos orçamentários, porém, os pagamentos ainda não foram efetivados (o credor não recebeu o dinheiro). O alerta acabou gerando nova troca de acusações de responsabilidade entre a base de apoio do governo Paulo Câmara, liderada pelo PSB – que atribuiu a culpa à crise econômica nacional -, e a oposição (PTB e PT) aliada da presidente Dilma (PT), que responsabilizou a gestão estadual.
Priscila advertiu que a a atual "saúde das contas estaduais" é um risco e pode "inviabilizar"o orçamento de 2016. Pelos dados, as duas maiores dívidas de custeio são, em valores absolutos, com o Fundo Estadual de Saúde (R$ 219 milhões) e com a Secretaria da Educação (R$ 101 milhões). "Isso pode trazer repercussões graves (ao serviço público). É dívida de custeio", avisou Priscila.
"O Estado teve uma frustração de receita de R$ 1,2 bilhão até junho. Outros Estados têm fechado serviços essenciais, aqui não. O que há é uma quebradeira nacional", disse o líder do governo, Waldemar Borges (PSB).
"Este é um governo de faz de conta. Só inaugura ruas e poços, tarefas de prefeitura", rebateu o líder oposicionista, Sílvio Costa Filho (PTB).
Fonte: Jornal do Commercio
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