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Discurso é o da “eficiência com controle dos gastos”

16 de dezembro de 2006

 

Controle de gastos e eficiência. Estas são as palavras repetidas por três secretários do quadro financeiro da equipe do futuro governador Eduardo Campos, Djalmo Leão (Fazenda), Paulo Câmara (Administração) e Geraldo Júlio (Planejamento). A mensagem passada por Eduardo para os auxiliares é de fechar os gastos e tentar ser mais eficiente na despesa. Essa seria uma das formas de ter mais recursos para os investimentos necessários para Pernambuco.

Djalmo Leão, auditor fazendário aposentado e agora futuro secretário, afirmou que faltam dados sobre o fluxo de caixa do Estado para o mês de dezembro, o que faz o futuro governo reforçar o cuidado. “Nós tivemos uma dificuldade muito grande porque não foi repassado o fluxo de caixa de dezembro”, reclamou. “O governador tem uma orientação de controlar, especialmente no primeiro ano, cada gasto que será feito”, afirmou. “A gente precisa de muito dinheiro para estaleiro, refinaria e Hemobras. Vamos ter que enfrentar e ver a capacidade de financiamento”, previu.

Já no relatório da equipe de transição havia uma crítica ao aumento dos gastos de custeio, que cresceu bem mais do que os investimentos e a própria despesa de pessoal. E o controle dessas despesas ficará a carga de dois auditores do TCE, especialistas em contas públicas.

O controle é a minha área. Vamos trabalhar para melhorar a qualidade do gasto público”, prometeu o mais jovem secretário da equipe, Paulo Câmara, 34 anos. Ele responderá pela Secretaria de Administração e já promete abrir uma mesa de negociação com os servidores. “Vamos abrir as contas para eles e discutir de forma conjunta as possibilidades”, afirmou. Uma das questões em aberto é se os reajustes no governo Eduardo serão de forma linear ou diferenciado para cada categoria. “Isso fará parte da mesa de negociação”, disse. Ex-aluno de economia da UFPE, Câmara teve como professores o ex-secretário da Fazenda de Jarbas Vasconcelos Jorge Jatobá e o atual secretário de Administração, Maurício Romão.

A gente vai trabalhar no equilíbrio fiscal e na qualidade do gasto. O equilíbrio fiscal sozinho não atende às demandas da sociedade. Para isso o gasto deve ser eficiente”, pregou o novo secretário de Planejamento, Geraldo Júlio, 35 anos. Ele também planeja dotar a secretaria com maior infra-estrutura para garantir a utilização de recursos de convênios internacionais, que hoje o governo do Estado consegue até contratar, mas demora na execução.

Fonte: Jornal do Commercio

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