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Discurso de Dilma ressalta ajustes

2 de janeiro de 2015

BRASÍLIA – Empossada para o seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff prometeu ontem fazer ajustes na economia sem trair seus compromissos com as conquistas sociais dos últimos anos e submetendo o país ao menor sacrifício possível para recuperar sua capacidade de voltar a crescer.

Nos dois discursos que fez após tomar posse – primeiro no plenário da Câmara dos Deputados e o segundo no parlatório do Palácio do Planalto -, Dilma disse que irá lutar para oferecer o máximo possível aos brasileiros.

Ela reconheceu que temos com o que nos preocupar na economia e afirmou que as mudanças incluirão por um ajuste nas contas públicas, um aumento na poupança interna, a ampliação do investimento e a elevação da produtividade da economia.

Diante de cerca de 15 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, Dilma Rousseff disse no parlatório que é possível corrigir distorções em políticas sociais e torná-las melhores. A fala ocorre dias depois de o governo federal ter anunciado restrições para concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários.

Segundo a presidente, o governo apenas corrigiu distorções. "Assim como provamos que é possível crescer e distribuir renda, vamos provar que se pode fazer ajustes na economia sem revogar direitos conquistados ou trair nossos compromissos sociais", afirmou.

Em seu discurso de posse na Câmara, que durou 44 minutos, 4 a mais do que o de 2011, a presidente apontou como prioridades o combate à inflação, a preservação do emprego, a manutenção da política de valorização do salário mínimo e a redução das desigualdades na sociedade.

Com a economia estagnada e as finanças públicas em estado delicado – o governo federal deve fechar suas contas neste ano no vermelho – Dilma formou uma nova equipe econômica para o segundo mandato, com o objetivo de recuperar a credibilidade de suas políticas nessa área.

De perfil ortodoxo, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse na solenidade de posse que o governo vai cumprir os compromissos firmados. A gente vai conseguir. Tem que ter a coragem de fazer o que for necessário para a gente conseguir isso.

Questionado se pretende apresentar pacotes ou medidas econômicas relevantes em breve, Levy desconversou: Não tem anúncio nenhum.

O novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou esperar que uma reação rápida da atividade econômica após os ajustes. Passada essa fase inicial de correções aqui e ali, a economia brasileira vai responder muito rapidamente, disse Barbosa.

SLOGAN
Dilma afirmou que a educação será a prioridade das prioridades em seu segundo mandato e anunciou o slogan "Brasil, pátria educadora" como novo lema do governo – País rico é país sem pobreza é o slogan atual. Para Dilma, o novo lema oficial é simples, direto e mobilizador. Com as mudanças feitas no ministério para o segundo mandato, Dilma tirou do PT a pasta da Educação e entregou-a ao ex-governador do Ceará Cid Gomes (Pros), sem histórico de atuação na área educacional.

Dilma afirmou que a educação começará a receber mais verbas, com recursos oriundos dos royalties do petróleo e recursos do pré-sal.

Fonte: Jornal do Commercio

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